Edição 351Abril 2024
Quarta, 08 De Maio De 2024
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Publicado na Edição 346 Novembro 2023

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Método acelera desejo de empreender

72% dos participantes do estudo alegaram que o desejo de empreender aumentou

Método acelera desejo de empreender

Estudo realizado pela Troposlab indicou que negligenciar a relação entre inovação e pessoas para o desenvolvimento dos times em uma empresa pode retardar resultados. O trabalho foi conduzido pela diretora de Operações da consultoria, Marina Mendonça, que anunciou um método que acelera quatro vezes o desenvolvimento de times para a inovação nas empresas.

Ele contou que, durante seis meses, o Método de Aceleração Comportamental da consultoria foi aplicado em uma instituição que faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e foram monitorados 52 participantes distribuídos em 12 projetos intraempreendedores. Ou seja, projetos nos quais os funcionários buscam oportunidades de solução de problemas para empreender e inovar dentro da própria empresa.

Criado a partir de mais de 7 mil dados de comportamento coletados durante oito anos, Marina explicou que todos os desafios comportamentais que as pessoas podem apresentar em cada fase do processo de inovação foram mapeados pelo método. Ele consiste em trabalhar uma habilidade de pessoas – planejamento, comportamento, persistência, busca de oportunidade, monitoramento, criação inovadora, coragem para riscos, persistência, rede, desejo por aprender e autoconfiança – em cada uma das tradicionais etapas de um negócio, passando por planejamento, análise de dados, validação da solução, realização de MVP, busca por clientes, análise de resultados, pitch e apresentação.

O estudo constatou que a metodologia muda o comportamento das pessoas. Entre os participantes, 72% alegaram que o desejo de empreender aumentou, 88% disseram se sentir mais preparados para empreender e 100% recomendaram a experiência aos colegas. Quando esses resultados são comparados com processos similares, a análise identificou que o método da Troposlab precisa de quatro vezes menos tempo e consequentemente quatro vezes menos recursos para transformar no mesmo nível o comportamento de inovação. “Se não tivermos pessoas se comportando para gerar inovação, nenhum recurso investido é suficiente para alcançar resultados através da inovação”, frisou Marina: “Se tivermos pessoas inovando de maneira sistemática, teremos qualquer inovação que queremos”.

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