Edição 351Abril 2024
Quinta, 09 De Maio De 2024
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Publicado na Edição 338 Março 2023

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Avanço dos ultraprocessados

Certos alimentos causam desequilíbrio do organismo

Avanço dos ultraprocessados

Embora a busca por refeições balanceadas aumente a cada ano, o consumo de ultraprocessados também cresce – e muito provavelmente numa proporção muito maior! Afinal, não é nenhuma novidade que manter uma rotina que combine alimentação saudável com exercícios físicos colabora para o controle do colesterol e o funcionamento equilibrado do organismo.

De acordo com estudo realizado em 2021, durante a pandemia, por especialistas do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde/USP (Nupens) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o alimento ultraprocessado no consumo de alimentos por pessoas de 45 a 55 anos saltou de 9% para 16%.

“Esse dado é preocupante porque o consumo de alimentos ultraprocessados aumenta em 102% o risco de hipercolesterolemia, ou seja, de taxas elevadas de colesterol no sangue”, explica Clarissa Dayane Santos Soares, nutricionista clínica do hospital Hsanp, na Zona Norte da capital paulista: “Por outro lado, uma dieta balanceada, rica em fibras, frutas, verduras, legumes e que não inclua frituras, industrializados e gorduras, é fundamental para manter o controle desse índice”.

A nutricionista reforça que o aumento do colesterol não é o único risco que uma pessoa corre ao não manter uma boa alimentação. “Também colabora para o desenvolvimento de sobrepeso, obesidade e síndrome metabólica, o que pode levar a quadros de diabetes, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral, além de poder aumentar em até 25% a taxa de mortalidade”, acrescentou.

É imprescindível consultar profissionais de saúde e nutrição na hora de montar um plano alimentar, pois tem se tornado cada vez mais comum a disseminação de dietas e alimentos “milagrosos” nas redes, com promessas encantadoras que podem acabar prejudicando ainda mais a saúde.

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