Edição 351Abril 2024
Quinta, 09 De Maio De 2024
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Publicado na Edição 346 Novembro 2023

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Espaços culturais e lazer na zona ribeirinha lisboeta

Doca da Marinha e Estação Sul Sueste: renovação urbana às margens do Tejo

Espaços culturais e lazer na zona ribeirinha lisboeta

Seja para conhecer, estar, passear, contemplar ou tudo isso, desde que passou por uma renovação, a Estação Sul Sueste e Doca da Marinha vêm trazendo novos ares à zona ribeirinha lisboeta, com a crescente adesão pela população local e, sobretudo, pelos turistas. Considerado Monumento de Interesse Público, o local deixou para trás seu uso exclusivamente funcional para transformar-se numa área onde a vista sobre a cidade e o rio convidam para o lazer. Desse modo, todos os dias, das 9 às 20 horas, embarcações tradicionais, como “catraios”, “varinos” e “muletas”, levam passageiros pelo Rio Tejo e suas margens, com direito, dependendo do horário, a inesquecível pôr do sol.

Integrado à nova estação está o Centro Tejo, com uma apresentação multimídia de interpretação, apreciação e sensibilização ambiental de Lisboa e das duas margens do rio. A experiência leva os visitantes a vivenciarem ambas as atrações, indicando, inclusive, os locais para se desfrutar de suas diferentes vistas. O espaço conta, com percursos tanto para pedestres quanto para ciclistas, além de esplanadas, posto de turismo, lojas e charmosos cafés, com vista para o Estuário do Tejo.

A reconstrução da Estação Sul Sueste e da Doca da Marinha fez parte de um projeto de 30 milhões de euros, levado a cabo pela Associação Turismo de Lisboa (ATL), constituída por meio de uma aliança entre entidades públicas e privadas que operam no setor.

A segunda etapa da obra resultou no novo Muro das Namoradeiras, completamente remodelado, com a catalogação de mais de 400 pedras que retornaram ao Paço para serem remontadas, de acordo com o traçado original. Hoje é um sitio de excelência para apreciar a beleza do rio.

Ainda no Terreiro do Paço, em frente à estação, encontra-se o Centro Interpretativo da História do Bacalhau, um espaço interativo que homenageia o prato símbolo da gastronomia, cultura e da história portuguesa. Ao longo dos núcleos expositivos, o visitante assiste ao início da odisseia de um povo que se lançou nos mares do fim do mundo, descobre como nasceu o mito do fiel amigo à mesa, e prevê o futuro do bacalhau, o seu consumo, a pesca e as novas formas de cozinhá-lo. O local abriga uma mercearia, onde é possível comprar bacalhau seco e fresco, vindos da Islândia e da Noruega, além de variados tipos de conservas, azeites, sal marinho, especiarias e vinhos regionais, entre outros itens.

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