Sobe o juro e cai a venda
Nelson Tucci
De janeiro a novembro, a concessão de crédito para automóveis (inclusas picapes e motos) caiu 8,6%, em relação ao ano anterior. Os números, divulgados pela B3 (Bolsa de Valores do Brasil, que tem mecanismo de controle desse tipo de financiamento), apontam 4,9 milhões de unidades financiadas nos primeiros 11 meses do ano, entre novos e usados. Apesar da queda, a média de financiamentos por dia útil ficou em 22,9 mil unidades (no país), igualando-se à média de outubro.
Parte significativa dos automóveis é adquirida por financiamento. São pouco mais de 40% para os veículos novos e 70% nos usados. Mesmo a taxa de juros mensal podendo chegar a 4%, o que daria estratosféricos 60% ao ano. De acordo com o modelo e o perfil do comprador, a taxa pode ser menor também, enfim.
No acumulado de janeiro a novembro, o número deste ano contempla 465 mil unidades financiadas a menos do que igual período de 2021. A B3 opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do país, que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo território nacional. “Em setembro e outubro tivemos um crescimento em termos de financiamentos por dia útil e novembro igualou o patamar atingido no mês anterior, mesmo com o impacto que pôde ser percebido de um menor volume de financiamentos em dias de jogos do Brasil na Copa. Mais uma vez, é possível notar que o mercado dá sinais de recuperação”, comenta Tatiana Masumoto Costa, superintendente de Planejamento da B3.
No acumulado de janeiro a novembro, o número deste ano contempla 465 mil unidades financiada a menos do que nos 11 meses de 2021. A B3 opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do País, que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo território nacional.
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