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Publicado em 16/12/2020 - 7:01 am em | 0 comentários

Divulgação

FAMS comemora 25 anos com a exposição Documentos Históricos

Uma das cartas do Barão de Mauá à municipalidade

FAMS comemora 25 anos com a exposição Documentos Históricos

Papéis de caráter administrativo originais, com até mais de 200 anos, que contam parte da história de Santos, compõem a exposição Documentos Históricos Santistas – 1808/1889, criada pela Fundação Arquivo e Memória de Santos (FAMS), para comemorar os 25 anos de atividades, celebrados ontem.

A exposição permanece aberta por tempo indeterminado, no Arquivo Histórico, na Rua Amador Bueno, 61, Centro Histórico, de segunda a sexta-feira, das 10 às 16h30. A FAMS mantém monitores para explicar os detalhes de cada peça exposta. Todos os protocolos de segurança relacionados à Covid-19 estarão sendo observados, como uso obrigatório de máscara, disponibilidade de álcool em gel 70% e monitoramento de temperatura corporal.

O recorte do período documental vai desde a chegada da Família Real ao Brasil, até a data da Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. A mostra reúne 35 documentos e dois livros originais divididos em sete grupos, que se baseiam nas competências da administração municipal e de acordo com o plano de classificação do Fundo Câmara, ao qual pertencem. As competências integrantes da exposição são: Administração, Desenvolvimento Urbano, Finanças, Governo, Representação, Saúde e Serviços Municipais.

Entre os documentos exibidos, chamam à atenção, pelo conteúdo, as cartas expedidas pelo Barão de Mauá (Irineu Evangelista de Souza) e pelo Barão do Embaré (Antonio Ferreira da Silva) dirigidas à municipalidade; documentos relativos à abolição da escravidão no Brasil; ofícios informando a chegada da Família Real ao Brasil, entre outros.

“É importante destacar que as administrações municipais no Brasil, durante o período colonial, obedeciam às mesmas regras e atribuições que as vilas e cidades lusitanas. Portanto, antes de existir a figura do prefeito, as administrações destas localidades eram conduzidas pelas Câmaras”, comentou o diretor técnico da FAMS, Sergio Willians: “O objetivo desta exposição é compartilhar com a sociedade santista parte de sua história documental, para que todos possam tomar conhecimento de como as coisas andavam e funcionavam por aqui há 100, 200 anos. Da mesma forma, estaremos demonstrando o quão raro e importante são os materiais que compõem o acervo da Fundação Arquivo e Memória de Santos, que é público, ou seja, um patrimônio de todos os santistas”.

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