Edição 351Abril 2024
Sexta, 03 De Maio De 2024
Editorias

Publicado na Edição 331 Agosto 2022

Divulgação

Pesquisa avalia sustentabilidade de TI

Incongruências entre ideia e prática nas empresas

Pesquisa avalia sustentabilidade de TI

A Paessler, especializada em monitoração de redes, divulgou as descobertas da pesquisa Sustentabilidade de TI 2022, a partir de entrevistas com 1.900 líderes de tecnologia de todo o mundo, incluindo 97 da América Latina. O levantamento revela que 84% desse universo considera o alinhamento às melhores práticas de sustentabilidade de TI algo importante ou muito importante para suas organizações. Ainda assim, somente 34% dos entrevistados afirmaram já implementar programas de sustentabilidade em suas áreas. Outros 34% disseram que isso não é uma prioridade. “Fica claro que, apesar da adesão geral à agenda verde, ações efetivas ainda são realizadas por um grupo limitado de empresas”, diz Luis Arís, gerente de negócios da Paessler América Latina.

A pesquisa detalha como os gestores de TI enxergam a jornada em direção à sustentabilidade. Numa resposta de múltipla escolha, 48% afirmam que é importante reduzir o uso de hardware. 43% apostam em smart buildings, ambientes automatizados onde o consumo de energia é otimizado por meio de soluções baseadas em sensores IoT. 38% valorizam o uso de energia renovável. 34% priorizam a adoção de soluções na nuvem em lugar de ambientes on-premises tradicionais. E, finalmente, 28% buscam a sustentabilidade por meio da contratação de serviços de data centers verdes.

Outro destaque da pesquisa diz respeito à cultura de sustentabilidade de TI de cada região do mundo. “Em relação à redução de uso de hardware, a Europa é a mais avançada. Essa resposta foi dada por 51% dos gestores dessa região”, observa Arís. A Ásia, por outro lado, sai na frente no suporte às soluções de smart building: 48% ressaltaram essa estratégia durante a entrevista. As Américas também apostam em soluções de smart building – 44% valorizaram essa tecnologia em suas respostas.

Conhecida pela excelência da plataforma de monitoramento multiplataforma e multiprotocolo PRTG, a Paessler promove ativamente o uso da TI para suportar a jornada ESG (Environment, Social and Governance) das organizações. A visibilidade que o gestor ganha com o PRTG permite que, por meio de uma única interface, monitore-se de latas de lixo a roteadores de rede, do consumo de Apps ao nível de oxigênio em minas de carvão. Além de TI, o PRTG monitora ambientes industriais (OT) e as mais heterogêneas aplicações IoT (Internet of Things).

Na visão de Arís, a capacidade de monitorar de forma proativa e preditiva todo tipo de dispositivo, ambiente ou processo é algo crítico para as organizações: “O PRTG, muito respeitado pelos resultados que aporta à gestão dos ambientes em produção, pode também ser a plataforma que leva o controle da TI para áreas ainda não gerenciadas. Isso é essencial no suporte ao modelo ESG, gerando as KPIs e os relatórios que o mercado exige”.

O estudo mapeou o uso de soluções IoT. Quem gerencia os projetos IoT na organização é, em si, uma questão. Embora 37% digam que é o time de TI que lidera essas implementações, outros 43% disseram que essa é uma empreitada levada adiante por times multidisciplinares. Profissionais das áreas de engenharia, infraestrutura, manutenção, operações e produção também estão à frente dos projetos IoT das empresas. Outra descoberta interessante diz respeito às razões que estão levando os gestores a ampliar o uso de IoT em suas organizações. 37% de todos os entrevistados afirmaram que o principal valor das implementações IoT é a redução de custos.

Responder