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Publicado na Edição 259 Agosto 2016

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Amamentar com prótese de silicone

Morum: prótese no seio não prejudica amamentação

Amamentar com prótese de silicone

Apesar de ser um procedimento que levanta a autoestima, uma das diversas dúvidas que aparecem no pós-cirúrgico de implantação de silicone nos seios é com relação ao período de amamentação de um bebê. Segundo o cirurgião-plástico Sérgio Morum, de Brasília, é necessário que a paciente planeje muito bem a época em que irá se submeter ao procedimento. “Qualquer tipo de cirurgia plástica na mama, seja ela de aumento ou de redução, deve ser realizada seis meses após o término da amamentação, porque o seio ainda sofre transformações nesse intervalo”. Para as lactantes que já possuem a prótese, Morum afirma que não há nenhum risco para o ato.

Um dos medos de lactantes que já colocaram prótese é com relação a uma possível dificuldade do bebê em puxar o leite, já que, para muitas mulheres, o silicone poderia impedir a passagem do líquido. “Não há nenhum tipo de lesão direta aos ductos lactíferos, que são as estruturas responsáveis por transportar o leite para fora da mama. O silicone é colocado atrás da glândula mamária, a fim de se evitar essa situação. O que pode acontecer é a colocação de uma prótese grande o suficiente para comprimir os ductos, diminuindo o seu calibre e, por consequência, a quantidade de leite que sai”, afirma Morum, ao explicar que, por conta do peso das próteses, mulheres que engravidaram já com silicone implantado podem sofrer mais com flacidez.

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