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Publicado na Edição 297 Outubro 2019

Acervo FAMS

Literatura como crítica social

Ademir Demarchi: trabalho mais recente é Gambiarra: uma pinguela para o futuro do pretérito

Literatura como crítica social

O escritor Ademir Demarchi foi entrevistado pelo Programa Memória-História Oral em 13 de junho de 2017, no estúdio da Universidade São Judas – Campus Unimonte. Demarchi relata em seu depoimento a sua trajetória de vida pessoal e seu trabalho como escritor, que inclui várias obras publicadas ao longo de três décadas.

ADEMIR Demarchi nasceu em Maringá, em 7 de abril de 1960, e reside em Santos há 25 anos, onde trabalha como redator. Formado em Letras/Francês, com mestrado pela Universidade Federal de Santa Catarina (1991) e doutorado em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (1997), foi editor da revista Babel, de poesia, crítica e tradução, com seis números publicados de 2000 a 2004. É autor de Passagens – Antologia de Poetas Contemporâneos do Paraná (Imprensa Oficial do PR, 2002); Volúpias (poemas, Florianópolis: Editora Semprelo, 1990); Espelhos incessantes (“livro de artista” com poemas do autor e gravuras de Denise Helena Corá, edição dos autores, Santos: 1993; exposto no Museu da Gravura em Curitiba no mesmo ano); Janelas para lugar nenhum (poemas, com linoleogravuras de Edgar Cliquet, edição dos autores, Santos: 1993; lançamento feito em Curitiba, no Museu da Gravura, no mesmo ano).

Além desses trabalhos, o autor tem também poemas, artigos e ensaios publicados nos livros Passagens – Antologia de Poetas Contemporâneos do Paraná; 18 Poetas Catarinenses – A mais nova geração deles (ed. e org. Fábio Brüggemann, FCC Edições/Editora Semprelo, 1991); Os mortos na sala de jantar (Realejo Livros, 2007) e Passeios na Floresta (Editora Éblis, Porto Alegre, 2008), Pirão de sereia (Realejo, 2012), O amor é lindo (Patuá, 2016); o livro de crônicas Siri na lata (Realejo, 2015); o livro de ensaios sobre literatura Espantalhos (Editora Nave, 2018), entre outros.

Publica também em periódicos como Literatura e Sociedade (São Paulo, USP); Medusa (Curitiba); Coyote (São Paulo), Oroboro (Curitiba), Jornal do Brasil/Idéias; Rascunho (Curitiba); Jornal da Biblioteca Pública do Paraná; Babel (Santos); Sebastião (São Paulo); Los Rollos del Mar Muerto (Buenos Aires, Argentina) e sites, entre eles, as revistas eletrônicas Germina, Agulha, El Artefacto Literario, Tanto e Critério.

Seu trabalho mais recente é Gambiarra: uma pinguela para o futuro do pretérito (Editora Urutau, 106 páginas), obra em que Demarchi mostra sua poesia mais contundente do que nunca. O escritor explica que escreveu os poemas do livro entre 31 de agosto de 2016, quando a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) sofreu o impeachment, e 7 de abril deste ano, dia em que o também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi preso. Ou seja: a conjuntura política permeia todas as páginas da coletânea: “A intenção é registrar esse momento que o país atravessou, com tantas contradições. Meu trabalho foi expor as fraturas e absurdos”.

A entrevista completa de Ademir Demarchi pode ser acessada na página oficial do Programa Memória-História Oral no Youtube, em www.youtube.com/c/programamemoriahistoriaoral

Conheça o trabalho desenvolvido pela Fundação Arquivo e Memória de Santos: acesse o site www.fundasantos.org.br

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