Edição 350Março 2024
Quinta, 18 De Abril De 2024
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Publicado na Edição 298 Novembro 2019

Nelson Tucci

Convencional e esportivo

Peugeot 2008: cabine confortável, para motorista e carona

Convencional e esportivo

Nelson Tucci

Andamos no Peugeot 2008 1.6 AT 2019. Você pode chamá-lo de SUV, mini SUV, SUV compacto, jipe, jipinho ou algum outro nome, mas crossover é o que mais se encaixa. Para quem não está acostumado à expressão, dá para traduzir mais ou menos assim: um misto de carroceria e estilo convencional e esportivo em único carro.

Por fora, você tem a sensação de ver um SUV e por dentro de estar em um carro de passeio. O design, carregando um teto panorâmico (não abre, feito o solar, mas clareia o interior), confere uma pegada esportiva. Os faróis são redesenhados, com LEDs, e as novas grades também ajudam no visual que carrega o leãozinho da marca à frente. Na parte de trás, as lanternas dão um ar incontestável de modernidade.

A altura de 23 cm do chão evita que o assoalho raspe em lombadas e garagens toscas. Acrescente-se a isto o volante “tipo kart”, caracterizando a esportividade do modelo 2008. Entretanto, a sensação começa a mudar no interior – e ao dirigir – colocando-o como um modelo de passeio tradicional. É aí que entra o conceito i-Cockpit da Peugeot. Você não “monta” no carro, mas senta-se a um nível mais comum em relação ao solo.

A cabine é confortável, especialmente para motorista e carona. Quem tem até 1,80 metro de altura se ajeita bem no banco de trás, que, por sinal, é rebatível. O porta-malas de 355 litros cumpre a função. Bancos de couro dão um toque de classe. A câmera de ré é de boa qualidade; os espelhos e o painel multifuncional não têm nada de extraordinário sendo funcionais.

Sua direção elétrica é ótima e a suspensão melhorou bem – quando comparado com o modelo que dirigi há três anos –, estando adaptada às condições brasileiras de cidade e estrada. O câmbio, automático de 6 marchas, tem passagens muito largas o que torna a retomada um pouco lenta para o motor de 1.6 l (aspirado), 115 cv (gasolina) e torque de 16,1 kgfm.

Por orientação do fabricante, usamos somente gasolina aditivada. O carro fez a média de 10 km/l na cidade e na estrada variou. Acionado o modo esportivo (botão do “S”), ele anda em 5ª marcha e puxa um tantinho a mais que na rotação normal, fazendo uma média de 12 km/l. Já no modo econômico (botão do “ECO”, este sim, bem visível) a rotação cai sensivelmente, mas o resultado pode compensar: 16 km/l. Aí vai da pressa e do jeito de dirigir de cada motorista. Enfim, o motor é antigo, mas pode resolver bem para quem procura um carro confortável e bem desenhado.

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