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Sábado, 20 De Abril De 2024
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Publicado na Edição 280 Maio 2018

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100% brasileiro

Stark: 4x4, com motor F1A, 2.3 L 16V Turbodiesel Intercooler

100% brasileiro

Nelson Tucci

O fordismo já era. O negócio agora é trabalhar conceito, produzir em quantidades menores, customizar veículos e ter como diferencial o pós-venda. Pelo menos é o que pensa um grupo de 105 investidores que banca a TAC, fabricante do Stark – um veículo off-road relançado em 23 de maio, com expectativa de vender 100 unidades durante este ano. “Mais que um carro diferenciado, os proprietários do Novo Stark assumem um life style”, diz o executivo Paulo Magalhães.

Em 2009 a então Tecnologia Automotiva Catarinense (TAC) apostou em um veículo off-road nacional, levezinho, construído em fibra de vidro e muito material plástico. Aquela belezinha chegou ao mercado em um momento no qual o mundo ainda suspirava para ver a hora que acabava a crise econômica – deflagrada um ano antes – e o lançamento pode ter ocorrido na época errada. Um grupo chinês, de olhos bem abertos para o mercado brasileiro, abriu conversas, iniciou negociações, mas desistiu na hora de bater o martelo. A empresa se conteve e, para garantir sobrevivência e ganhar um plus, decidiu trocar a bela e Santa Catarina pelo paradisíaco Ceará.

Desde 2013 a TAC Motors opera em Sobral, atraída por incentivos fiscais, com uma equipe fixa de 30 profissionais e capacidade instalada para 1.000 unidades/ano. Uma ocupação que se espera conseguir em um prazo de dois a três anos, disse o capitão Neimar. De 2009 até hoje foram comercializadas apenas 217 unidades, mas o Neimar Braga, presidente da montadora, já adiantou que existem 100 encomendas neste ano.

“Temos um conceito de alfaiataria. Há o modelo básico e, em cima deste, você pode escolher o seu veículo, com a devida personalização”, dizem os executivos, apostando alto nos Stark Points: “Mais que um ponto de atendimento, esses points são feitos para convivência e relacionamento, espelhando um estilo de vida”. Pela lógica da companhia, o ideal é que antes de adquirir esse jipe a pessoa se vincule ao Clube Stark.

Até aqui a empresa catarino-cearense faz seus veículos mediante encomendas (de aproximadamente 90 dias), mas a partir deste relançamento do jipinho a intenção é aumentar gradativamente a produção. O atendimento e vendas serão feitos por meio de cinco distribuidoras regionais – Sudeste, Sul, Centro-Oeste, Norte e Nordeste –, responsáveis pelo relacionamento com clientes, serviço de pós-venda e também pela apresentação e divulgação do veículo em um novo conceito de concessionária: os Stark Points, onde será possível ter uma experiência off-road completa, com cursos, test drive e eventos.

O preço inicial é de R$ 115 mil, na versão Black Cover. Há opção de outras cores – branca, amarela, verde, vermelha, preta, azul, vinho e laranja Atacama – e acessórios. O Stark (que significa força, no alemão falado em Santa Catarina) é um 4×4, com motor F1A, 2.3 L 16V Turbodiesel Intercooler, conhecido como multijet economy e fornecido pela FTP – Powertrain Technologies, maior fabricante de sistemas de propulsão da América Latina. São quatro cilindros e injeção direta common-rail, com geração de 127 cv a 3.600 rpm e torque de 30,6 kgfm a 1.800 rpm. De acordo com a montadora, ele faz 11 km/litro na cidade e até 13 km/l na estrada. A conferir.

A transmissão é de cinco velocidades sincronizadas, freios a disco e suspensão independente nas quatro rodas, oito amortecedores, quatro chassis tubulares de alta resistência, que integram sua gaiola de proteção, e tanque de combustível com capacidade para 70 litros, totalmente protegido pela estrutura principal. São itens de série a direção hidráulica, ar condicionado, vidros e travas elétricas, cinto com três pontas para quatro ocupantes, farol de neblina, porta-objetos, rodas de liga leve, banco traseiro rebatível, retrovisores externos elétricos com luzes integradas, volante com regulagem de altura, odômetro digital, conta-giros, tomada 12 volts e painel multifuncional.

A Veículos & Negócios Neimar disse que entre o modelo 2009 e o atual pouca coisa mudou, exceto ajustes e melhor calibragem. Proximamente os jornalistas serão convidados a dar um rolé com o jipe, no interior de São Paulo. Até lá vamos só “pastorear”, pois pelo filme mostrado, o bichinho é bom de trilha, mas não custa nada a gente ver isso de perto e “pegar o beco”. Prost óxente!

São itens de série a direção hidráulica, ar condicionado, vidros e travas elétricas…

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