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Sexta, 19 De Abril De 2024
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Publicado na Edição 262 Novembro 2016

Lisboa, plataforma de criação e difusão cultural

Lisboa será a Capital Ibero-Americana de Cultura em 2017

Lisboa, plataforma de criação e difusão cultural

Mundialmente conhecida por ser um grande centro cultural e de arte clássica e contemporânea, a cidade de Lisboa estará ainda mais em evidência no próximo ano. É que a capital portuguesa foi escolhida Capital Ibero-Americana de Cultura em 2017, em decisão unânime da União das Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI). A escolha se dá 23 anos após Lisboa ter sido transformada, em 1994, Capital Europeia da Cultura.

Hospitaleira e luminosa, Lisboa representará uma plataforma de convívio e de visibilidade de múltiplas formas de expressão, coligando um universo tão diversificado em termos de geografia, clima, cidadãos, línguas, economias, tradições, práticas culturais, linguagens artísticas, imaginários, legados culturais, criadores e que, no conjunto de todas as cidades, reúne mais de 120 milhões de pessoas oriundas da Península Ibérica, das Américas do Sul, Central, México e dos países das suas diásporas.

Com o título “Passado e Presente – Lisboa Capital Ibero-Americana de Cultura”, a programação inclui mais de 40 equipamentos culturais, entre os quais os que dependem da Câmara Municipal de Lisboa e do Ministério da Cultura, a que se associaram outros de organizações culturais que responderam, com entusiasmo, à proposta da Câmara Municipal de Lisboa de se envolverem com projetos próprios tendo como referência a Carta Programática de Lisboa. Serão mais de 150 atividades, das quais participarão centenas de artistas, produtores, professores e divulgadores, para, em conjunto com os lisboetas, construírem a Cidade Cultural.

“Trata-se de reconhecer Lisboa como uma cidade que se tem posicionado como plataforma de criação e difusão cultural e que hoje se prepara para protagonizar a programação cultural como uma mais valia fundamental do reconhecimento de uma cidade não só europeia como do mundo, em geral”, afirma o professor António Pinto Ribeiro, coordenador do programa: “Não por acaso esta decisão foi tomada pela União das Cidades Capitais Ibero-americanas de Cultura”.

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