Edição 351Abril 2024
Sexta, 26 De Abril De 2024
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Publicado na Edição 303 Abril 2020

Passeando com o pet durante a pandemia

Passeando com o pet durante a pandemia

EM meio à reclusão pela pandemia da novo coronavírus surgem dúvidas em relação aos pets e uma questão frequente nas cidades da Baixada Santista, onde a população canina é gigantesca, é quanto ao tradicional passeio, pois a maioria dos amiguinhos está habituada a fazer suas necessidades na rua. Segundo o médico veterinário Eduardo Ribeiro Filetti, professor universitário, pós-graduado em Saúde Pública e pós-graduado em clínica de pequenos animais, cirurgia geral em medicina veterinária e fitoterapia animal, a recomendação é que seja um passeio à jato, simples e rápido. Ou seja, o cão deve apenas se aliviar e retornar ao lar.

“O intuito de gastar energia do pet com passeio não é recomendado devido à exposição que proporcionará ao proprietário e ao animal”, sustenta o dr. Filetti: “Nesta ligeira saída tente fazer com que ele não encoste em nada e ao chegar em casa higienize suas patinhas com água e sabão. Lenços umedecidos também são recomendados para limpar as patas”.

Outra ação recomendada é o banho à seco. É fácil de aplicar e não existe restrição alguma. É possível usar também os sabonetes de glicerina específicos para animais, que são biodegradáveis e de fácil manipulação. Em seguida, é vital secar bem as patas, inclusive entre os dedos, para evitar problemas. Importante enfatizar que o álcool em gel deve ser usado apenas em seres humanos, pois nos animais o produto pode causar sérios problemas dermatológicos, além de irritação e ressecamento.

“Quem testou positivo e está com a Covid-19 deve evitar todo contato com pets”, alerta o médico veterinário: “Não há nenhum caso confirmado de cão ou gato que infectou humano com o novo coronavírus. Mas é importante entendermos que os vírus sofrem mutações e com o tempo se adaptam. Todo cuidado é pouco”.


Primeiro passo para ter cão-guia: fazer cadastro online

O INSTITUTO Magnus, de Salto de Pirapora, no interior do estado de São Paulo, mantém o “Programa Cão-Guia”, que promove a autonomia das pessoas com deficiência visual, por meio da utilização do cão-guia. Segundo dados do IBGE, para cerca de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual existem menos de 200 cães em serviço. Para ser tutor de um cão-guia do Magnus o primeiro passo é fazer cadastro online, que será avaliado e, se aprovado, será encontrado um cão compatível com o perfil do interessado. Mais informações no site www.institutomagnus.org

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