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Publicado em 2/02/2016 - 9:34 am em | 0 comentários

Demanda permanece estável mesmo com a queda no preço do imóvel

Quem está aguardando os preços dos imóveis caírem ainda mais pode ser surpreendido com a falta de boas opões, afirma Rogério Santos, diretor do RealtON, site que comercializa imóveis novos do país. “Não há como dizer que chegamos ao preço mínimo dos imóveis, mas estamos num patamar que pode ser inigualável no mercado imobiliário”, avalia Santos.

Da mesma forma, engana-se quem está esperando uma queda ainda maior nos aluguéis, na análise de Bruno Brunard, diretor comercial da empresa: “A ausência de lançamentos pode fazer uma pressão maior sobre os preços uma vez que a demanda vai crescendo de acordo com o crescimento demográfico”. Os dois concordam que a decisão de compra está demorando mais a acontecer, mas o consumidor continua investindo em imóveis.

Segundo Rogério, mesmo em momentos de instabilidade política e econômica, a melhor opção de proteção de patrimônio é em ativos duráveis, como os imóveis. Existem muitas pessoas que estão observando o bom momento para compra e não estão deixando de avaliar as opções de adquirir novas unidades, seguindo a máxima de comprar na baixa para ganhar na alta: “Essa é uma das boas razões para quem quer achar boas oportunidades no mercado. Até quando, ninguém sabe”. Para ele, “até 2017, veremos um equilíbrio entre oferta e demanda e os lançamentos estarão de volta, ou seja, teremos preços mais altos e quem investiu vai começar a ganhar”. Rogério lembra que, aos poucos, os lançamentos estão sendo retomados: “Empresas sólidas e com gestões equilibradas, mesmo nesse momento de crise, estão cumprindo prazos e entregando produtos com alta qualidade”. Ou seja, o problema de atrasos na entrega desapareceu com a nova realidade.

Bruno enfatiza que a demanda segue: “Sempre haverá pessoas comprando, porque o número de casamentos, como o de divórcios, cresce, e as necessidades do consumidor não mudam, todo mundo quer casa própria”. A conclusão leva em conta os resultados de 2015, um ano considerado ruim para o mercado e no qual a empresa manteve-se estável. “O mercado imobiliário o mercado sofreu, assim como outras indústrias, uma forte queda e a tendência é de equilíbrio”, lembra Rogério, que preconiza uma retomada de mercado a partir do segundo semestre: “Existe expectativa de uma leve recuperação no final deste ano e as incorporadoras precisam reavivar seus negócios com base na nova realidade”.

Há 3 anos, a RealtON abriu caminho para um mercado promissor: uma das consequências da diminuição dos lançamentos é o aumento do estoque, expertise da empresa. “Os imóveis de estoque têm valor, em média, 30% inferior e ainda entram em promoções isoladas que melhoram ainda mais os preços, gerando oportunidades de compra, especialmente para quem tem dinheiro na mão”, explica Bruno. Em 2015, a RealtON iniciou uma nova operação em Miami e ampliou as vendas no interior, aumentando o leque de produtos em cidades satélite do estado de São Paulo, bem como nas principais cidades da região metropolitana.

A empresa nasceu com o objetivo de trabalhar com os estoques das maiores incorporadoras do país, reunir as melhores ofertas de imóveis novos em um mesmo lugar para beneficiar quem pretende adquirir a casa própria para morar ou investir e melhorar a prestação de serviço na comercialização de novos imóveis com atendimento personalizado. A expertise da RealtON em trabalhar com imóveis em estoque fez com que muitas incorporadoras procurassem a empresa desde o começo para realizar suas vendas e diminuir o risco de acumular produto. Sua equipe de especialistas negocia as unidades diretamente com incorporadoras renomadas com capital aberto listado na Bolsa de Valores e com balanços públicos.

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