Casa da Esperança de Santos completa 66 anos de atividades na região

Fundada em 1957 para atender crianças com poliomielite, desde a erradicação da doença a Casa da Esperança de Santos passou a focar seus esforços no atendimento às necessidades de crianças com deficiências motoras e intelectuais. Dessa forma, deixou de ser um hospital para tornar-se uma clínica de reabilitação infantil, prestando assistência a munícipes da Baixada Santista e litoral Sul do estado.

Uma das características da instituição é acolher as necessidades e demandas da comunidade, voltadas a área da saúde, afirma o presidente da instituição, Luiz Fernando Caramico: “A CES sempre prestou serviços olhando para as necessidades da comunidade, sabemos que a área da saúde é um grande desafio para todos os municípios e estamos aqui para ajudar, buscamos sempre ampliar nossos tipos de atendimento para acolher a comunidade e atuar no que precisam”.

Em 2015, a Casa da Esperança notou um crescimento de recém-nascidos de risco e criou o Programa de Intervenção Precoce ao Recém-nato de Risco, que já até hoje atendeu mais de 260 bebês. O programa tem como objetivo promover o mais cedo possível a recuperação ou amenizar as limitações físicas e/ou intelectuais de podem se desenvolver no bebê.

Além desse programa, a instituição oferece tratamento médico e terapêutico, com equipe multidisciplinar, para crianças e adolescentes com deficiência motora ou deficiência intelectual com limitações motoras. São atendidos pacientes com mais de 40 deficiências, tais como paralisia cerebral, Síndrome de Down, distrofia muscular, amiotrofia, paralisia plexo braquial e mielomeningocele.

Após a pandemia a instituição perdeu dezenas de doadores por mês, ficando cada vez mais difícil manter os serviços, que atendem por mês mais de 220 crianças. Para manter os atendimentos, a Casa da Esperança de Santos depende de doações feitas pela comunidade. Interessados podem doar por meio do site www.casadaesperancadesantos.org.br