T6 é estiloso e confortável
Nelson Tucci
Imponente. Esta é a primeiríssima impressão do JAC T6. O SUV chinês tem design italiano, com vincos laterais (lembrando o ix35 da concorrente coreana), vidros filmados, faróis de milha, retrovisores bem desenhados, com sinalização, bancos de couro e antena fixada no vidro e uma precisa câmera de ré, agradando bastante tanto no âmbito interno quanto no externo.
Avaliamos o modelo, rodando quase 2.000 km. O torque deixou a desejar para um motor 2.0 e o pedal de freio – a exemplo de um outro modelo chinês, da Chery – é duro e baixo. Em alta rotação, nada a reparar. Anda bem, é confiável nas ultrapassagens, o câmbio manual, de 5 marchas, é bem ajustado e a dirigibilidade boa. Estranha-se um pouco o “balanço” em ruas irregulares, de asfalto ruim, uma vez que a suspensão é bem macia (McPherson na dianteira e multi link, independente, na traseira), mas na estrada vai bem.
O espaço interno para cinco passageiros é generoso. No painel há regulador de luminosidade dos instrumentos, central multimídia e o volante é revestido em couro. A direção é assistida e o banco do motorista tem regulagem de altura inclusive. O quebra sol é espelhado e tem uma bem bolada iluminação.
Em nosso teste, o T6 fez 6,6 km/litro com etanol na cidade e 7,5 km/litro na estrada (carregando 2 pessoas). A gasolina rendeu 9,3 km/l na cidade e 12,6 km/l na estrada (com 3 pessoas). Segundo a montadora, o veículo tem potência de 155 cv rodando com gasolina e 160 cv com etanol.
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