Edição 351Abril 2024
Quinta, 09 De Maio De 2024
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Publicado na Edição 342 Julho 2023

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Insuficiência cardíaca. Alerta!

Doença atinge mais 64 milhões de pessoas no mundo

Insuficiência cardíaca. Alerta!

Cansaço, suor frio, falta de ar, tonturas, sensação de coração acelerado, tosse, perda de apetite, palidez e inchaço nas pernas, pés e abdômen são alguns dos sintomas mais comuns da insuficiência cardíaca. A doença se caracteriza pela incapacidade do coração bombear o sangue para o corpo e atinge mais 64 milhões de pessoas no mundo. Cinco anos após o diagnóstico, apenas 25% dos pacientes sobrevivem e naqueles com 85 anos ou mais, somente 17% resistem. 

Para o diretor científico da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), Félix Ramires, não existe uma, mas várias causas para a insuficiência cardíaca: “Podemos destacar as sequelas de um infarto, diabetes, hipertensão, doenças que afetam as válvulas do coração ou autoimunes, infecções diversas, inflamação no músculo cardíaco (miocardite), alcoolismo, Doença de Chagas, obesidade, intoxicação por medicamentos e a Covid-19”.

A pandemia surgiu após a penúltima Diretriz de Insuficiência Cardíaca (DIC) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), publicada há cinco anos, e que trazia um raio-x sobre a doença, indicando condutas clínicas para os médicos. “Além do importante número de intervenções terapêuticas e abordagens diagnósticas que surgiram ou se consolidaram na prática clínica internacional a partir de então, a Covid-19 ensinou sobre um novo modelo de agressão ao coração e trouxe, inicialmente, muitas dúvidas a respeito da continuidade e segurança dos medicamentos usados por pacientes com insuficiência cardíaca crônica, que apresentam infecção aguda pelo novo coronavírus. Porém, estudos constataram total segurança científica em prosseguir com as medicações”, esclareceu Félix.

A ciência avança para trazer cada vez mais alternativas para pacientes com insuficiência cardíaca, mas nem toda tecnologia substitui a prevenção, como a manutenção do peso ideal, o não ao tabagismo e ao uso indiscriminado de bebidas alcóolicas, as atividades físicas regulares, o controle da pressão arterial, do colesterol e do diabetes, assim como a alimentação saudável.

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