Edição 351Abril 2024
Quarta, 08 De Maio De 2024
Editorias

Publicado na Edição 344 Setembro 2023

Guilherme Pucci/Divulgação

Elegância e funcionalidade

Sala de estar projetada por Pietro Terlizzi

Elegância e funcionalidade

Estética, sensação de acolhimento e conforto termoacústico são algumas das características do forro de madeira na composição da arquitetura de interiores. Com estrutura formada pela combinação de ripas, com dimensões parecidas ou díspares, o material com aparência rústico-sofisticada é bem-vindo em projetos variados, do clássico ao moderno e contemporâneo.

Para o arquiteto Pietro Terlizzi, explorar as características do forro de madeira promove uma combinação única de elementos surpreendentes, elegantes e funcionais: “Embora as chapas de gesso sejam os materiais mais empregados em forros, é inegável a capacidade da madeira de valorizar, ainda mais, o projeto”. É importante atentar para a madeira adequada e ter atenção redobrada na instalação e manutenção.

Além de criar um teto surpreendente, o forro ajuda na resolução de questões técnicas na obra, como ocultar as instalações elétricas, hidráulicas, a infraestrutura de ar-condicionado e outros sistemas comumente incluídos no vão do entreforro. “A avaliação das condições dos projetos é determinante para a decisão sobre o melhor tipo de forro para cada ambiente”, detalha Pietro, ao frisar que a escolha do forro envolve a análise de vários fatores: “Quando nos referimos à aparência, acontece uma relação direta com o material selecionado para sua execução. Sem dúvida, essa decisão influencia na atmosfera que o espaço transmitirá”. Por se tratar de material de alto investimento, especialmente em relação ao gesso, tudo começa na busca por empresas idôneas, se a empresa usa madeiras certificadas. O conforto acústico é ponto forte, sendo interessante em ambientes como salas de TV ou estar. “Isso acontece, pois a madeira absorve e dissipa o som, propiciando locais mais serenos e uma experiência de interiores diferenciada”. Para compor o forro podem ser usadas várias espécies, como Cedrinho, Cumaru, Jatobá, Ipê, Pinus, Peroba, entre outras. “É importante dar preferência aos tipos mais duros e, consequentemente, mais resistentes, sem dispensar, é claro, a proteção de verniz ou stain”, comenta Pietro, ao observar sobre a durabilidade.

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