O pódio, por merecimento!
Nelson Tucci
O ano pede uma economia forte, em todos os sentidos. Seja no âmbito macro, clamando por pujança, seja também no sentido de parcimônia. Assim, decidimos abrir 2016 com o teste do modelo que vive no pódio faz algum tempo: o Fiat Palio. Testamos o Attractive 1.0, campeão de vendas em 2014 e vice (perdendo no geral para o Ônix) em 2015, mas com preponderância na preferência de consumidores de 16 estados mais o Distrito Federal.
Fácil de dirigir (com direção hidráulica), o Palio ficou bonito com o redesenho. O exterior agrada, com faróis e lanternas modernas e tampa traseira de abertura vertical. Internamente traz comando de abertura da tampa do tanque de combustível, computador de bordo (distância, consumo médio, consumo instantâneo, autonomia, velocidade média e tempo de percurso), console central com porta-objetos e porta-copos (2 dianteiros e 1 traseiro) e o providencial desembaçador do vidro traseiro.
Divulgação Painel bem simples, mas funcional
O painel é bem simples, mas funcional. Os comandos são autoexplicativos. O câmbio no assoalho é manual, 5 marchas, e a performance de consumo é muito boa. Em nosso teste, o etanol rendeu pouco na cidade (menos de 5 km/litro), com trânsito pesado, mas na estrada atingiu a média de 10,7 km/l. O motor 1.0, de 75 cv (máximo, no etanol) tem potência dentro da esperada. Na gasolina, a boa surpresa. O fabricante estima em 13,6 km/l na estrada. O modelo testado rendeu 10 km/l na cidade e 13,5 km/l na estrada, com trânsito pesado (congestionamento, usando muita 1ª e 2ª marchas), mas em velocidade constante, com o carro leve – e o pé do motorista idem – fez 17,8 km/l. Portanto, se é uma questão de economia e de dirigibilidade, o Palio justifica plenamente o pódio.
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