IPRS apura perfil socioeconômico das cidades do Estado
Setenta municípios do Estado de São Paulo destacam-se como os de melhores condições de vida: altos níveis de riqueza, longevidade e escolaridade. O dado foi divulgado no boletim 1ª Análise, da Fundação Seade, que examina o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), abordando desde sua origem, principais variáveis, conceitos e resultados até sua importância como ferramenta de gestão pública.
O IPRS surgiu da preocupação da Assembleia Legislativa do Estado e da Fundação Seade de construir, para o Estado de São Paulo, um indicador que preservasse as três dimensões componentes do IDH – riqueza, escolaridade e longevidade –, mas com especificidades que permitissem acompanhar, de forma adequada, a evolução socioeconômica dos municípios paulistas.
Tomando como base um conjunto de variáveis e hipóteses, compôs-se o IPRS de quatro conjuntos de indicadores: três setoriais, que mensuram as condições do município em termos de riqueza, escolaridade e longevidade, permitindo, nesse caso, o ordenamento dos 645 municípios do Estado de São Paulo, segundo cada uma dessas dimensões; e uma tipologia denominada grupos do IPRS que, constituída por cinco grupos, resume a situação municipal de forma multidimensional, segundo os três eixos considerados.
Conheça outros resultados do IPRS:
. Apesar de baixo nível de riqueza, 194 municípios apresentam boas condições de vida;
. A maioria dos municípios localizados ao longo dos principais eixos rodoviários que partem da RMSP é classificada como de alta riqueza, reflexo do processo de industrialização do Estado;
. Os 152 municípios classificados na categoria de alta riqueza municipal concentram 74,4% da população estadual;
. No Estado, 47,6% dos municípios, que concentram 63,6% da população paulista, apresentam altos índices de longevidade;
. As Regiões Administrativas de São José do Rio Preto, Araçatuba, Marília, Central e Campinas têm os melhores indicadores de escolaridade entre as regiões paulistas.