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Terça, 23 De Abril De 2024
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Publicado na Edição 290 Março 2019

Silenciosa e perigosa

O monitoramento da saúde e o diagnóstico devem ser realizados com frequência para prevenir o câncer de próstata. Segundo o médico Sebastião Zanforlin, professor do Cetrus, dentre os mais letais, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens – atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Para o Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.

A próstata é uma glândula que só o homem possui e se localiza na parte baixa do abdômen. É um órgão pequeno, no formato que lembra uma maçã e está localizada abaixo da bexiga e à frente do reto. Há alguns tipos de câncer de próstata que podem crescer e se desenvolver, uns de maneira rápida e outros bem lentamente. Muitas vezes acaba sendo identificado durante a investigação de outra doença.

Há técnicas que permitem identificar a doença, como o exame de sangue, de toque, além de exame de imagem, especialmente ultrassonografia transretal e ressonância magnética. Nos casos iniciais o paciente não apresenta nenhum sintoma. Apenas em casos avançados é possível constatar sangue na urina, disfunção erétil, dores no quadril, costas, coxas, ombros ou outros ossos, fraqueza ou dormência nas pernas ou pés.

Outros sintomas relacionados ao aumento benigno da próstata podem mascarar a presença de um câncer, como micção frequente, fluxo urinário fraco ou interrompido e vontade frequente de urinar à noite. A doença é silenciosa e seus sintomas são tardios e muito pouco específicos, daí a importância de visitas frequentes ao médico.

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