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Publicado na Edição 256 Maio 2016

Pintas podem indicar câncer de pele

Embora represente apenas 4% dos tipos de câncer de pele mais comuns entre os brasileiros, o melanoma cutâneo pode levar a óbito, caso não seja diagnosticado no início. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 1.547 mortes já ocorreram em função do problema somente em 2013. Já a projeção de novos casos da doença para 2016 é de 5.670. “O melanoma é, sem dúvida, o tipo mais perigoso de câncer de pele que existe. Isso porque ele costuma se manifestar em uma forma similar às pintas comuns que temos pelo corpo e não apresenta qualquer outro sintoma até produzir metástase e contaminar outros órgãos como pulmão, cérebro e fígado, o que, muitas vezes, é letal”, alerta a dermatologista Keila Mitsunaga, da Unidade Avançada Cidade Jardim do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo.

Por meio do autoexame é possível distinguir pintas e manchas possivelmente provocadas pelo melanoma. É preciso analisar fatores como rapidez no crescimento, desde o momento da aparição, tamanho – diâmetro maior de 6 mm pode ser suspeito –, assimetria, irregularidade nas bordas e coloração diferenciada em relação às outras pintas do corpo. “A atenção deve ser ainda maior com pintas que doem ou sagram, já que isso pode significar um tipo bastante avançado de lesão”, explica a médica: “Contudo, em qualquer um desses casos é imprescindível procurar um dermatologista. Afinal, quanto antes o problema for identificado, mais chances de sucesso tem o tratamento”.

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