Vermelho MASP
O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, o MASP, na capital paulista, fez em abril a entrega do restauro dos seus icônicos pilares vermelhos, concluindo a maior intervenção já realizada no edifício modernista projetado por Lina Bo Bardi – que teve ampliada a área expositiva do museu, consolidando-se como um dos maiores centros culturais da América Latina. O projeto de preservação contou com apoio da multinacional holandesa AkzoNobel, especialista em tintas e revestimentos, que disponibilizou sistema de soluções de pintura de alta tecnologia para garantir proteção e durabilidade.
A AkzoNobel forneceu os produtos de sua marca International, da unidade de negócios de Revestimentos Marítimos, de Proteção e para Iates. Além dos pilares, a unidade participou da revitalização do espelho d’água do vão livre do Museu. “Participar deste projeto é mais do que preservar um patrimônio, é manter viva uma das maiores expressões da arte e da arquitetura no Brasil. Unimos nossas soluções inovadoras que agregam resistência a intempéries e fidelidade estética com respeito ao legado de Lina Bo Bardi para garantir que as próximas gerações possam experienciar o MASP em sua plena forma”, afirmou Giuliano Tramontini, gerente Comercial – Revestimentos Marítimos, de Proteção e para Iates na América Latina da AkzoNobel.
Para que as cores características do museu possam também decorar as casas dos brasileiros, a AkzoNobel fez com que a equipe de coloristas da Coral, sua unidade de tintas decorativas, realizasse curadoria para selecionar as tonalidades utilizadas no projeto, batizando-as de Novo Vermelho MASP, tom que corresponde ao vermelho característico aplicado por Lina Bo Bardi nos anos 1990 para proteger a estrutura de concreto, e o Grafite Novo MASP, utilizado no recém-inaugurado edifício Pietro Maria Bardi.
O sistema de pintura aplicado pela AkzoNobel incluiu três soluções da marca International: o verniz epóxi Intergard 2001, o revestimento epóxi que assegura resistência sob imersão em água Interseal 670HS na cor Cinza Ral 7016 e o acabamento Polisiloxano Interfine 878 – o primeiro grande projeto de um museu com revestimento Polisiloxano em concreto no Brasil. Esse último produto garante elevada resistência ao intemperismo, intensa retenção de cor e brilho, e facilidade de limpeza das superfícies – características fundamentais para uma construção exposta à poluição e às variações climáticas da cidade de São Paulo.
A intervenção foi orientada por critérios técnicos e de restauro, com acompanhamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), responsável pela validação dos testes. As etapas da obra incluíram a recuperação do concreto armado com tecnologias de nanotecnologia, sensores de monitoramento e recomposição cromática personalizada para integração com as partes históricas do edifício.

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