Requinte para separar
Seja para proporcionar uma visão ampla do ambiente ou deixá-lo privativo (quando necessário), os biombos e as divisórias vazadas são soluções interessantes da arquitetura de interiores. “Além de espaços mais reservados, eles são excelentes quando o desejo é delimitar um espaço sem a necessidade de incorporar uma parede ou porta”, afirma a arquiteta Andrea Teixeira, do escritório Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli, ao comentar a importância desses itens como pontos de interseção ou mesmo de ligação entre cômodos: “Além do efeito artístico do biombo, eles expressam uma identidade ainda maior nos projetos”.
As divisórias surgiram de uma necessidade de entregar uma essência reservada que pode acontecer em momentos pontuais, mas não ao ponto de exigir a inclusão como algo fixo e definitivo. “Como um recurso arquitetônico valioso, a aplicação nos abre inúmeras possibilidades de permitir que os ambientes conversem entre si, ao passo que também entrega uma circulação mais fluida para moradores e visitantes”, observa a arquiteta.
Uma dúvida recorrente refere-se ao material. De acordo com Andrea, os mais indicados são a madeira e metais como o latão ou o ferro pintado que atuam como sustentação da divisória. Com esse mix é possível elaborar composições para que ornem com a proposta do décor e não sejam destoantes. Quando a divisória possui elementos translúcidos, o revestimento do interior da estrutura deve seguir a proposta e contar com materiais como a palha vazada, tela aramada ou vidro – opções que ajudam a garantir a visão parcial ou integral.
Modelo em latão e vidro: entre a área gourmet e a sala de estar