O vovô dos semáforos
Até o final da década de 1920, o trânsito era organizado apenas por guardas que, do meio da via, liberavam o afluxo nos cruzamentos. Com o aumento do número de carros nas ruas e, principalmente, motoristas inexperientes, os acidentes começaram a surgir, inclusive o de atropelamento de agentes de trânsito. Esse fato foi determinante para que a Câmara de Santos aprovasse a instalação de semáforos.
A primeira leva de postes semafóricos contemplou doze pontos: Gonzaga, confluência das avenidas Presidente Wilson, Ana Costa e Vicente de Carvalho; cruzamento das ruas Senador Feijó e Rangel Pestana, junto à ponte; Praça José Bonifácio, no cruzamento das ruas Senador Feijó e São Francisco; cruzamento das ruas do Rosário (atual João Pessoa) e Pedro II; praça Ruy Barbosa, no cruzamento das ruas do Rosário e Frei Gaspar; praça dos Andradas, no cruzamento das ruas Visconde de São Leopoldo e 15 de Novembro; praça Ruy Barbosa, no cruzamento das ruas General Câmara e Frei Gaspar; praça Visconde de Mauá, no cruzamento das ruas General Câmara e Pedro II; cruzamento da avenida Conselheiro Nébias e rua Sete de Setembro, e no Boqueirão, na confluência das avenidas Conselheiro Nébias, Vicente de Carvalho e Bartolomeu de Gusmão.
O primeiro a ser instalado foi o da Praça Ruy Barbosa e, neste dia, o povo se juntou para festejar a chegada daquele posto que iluminava a rua com três belas cores.
Os primeiros equipamentos, apesar de eletrônicos, eram acionados manualmente por elegantes agentes de trânsito que, assim como nos principais países europeus, organizavam o tráfego dos ainda poucos veículos que rodavam pelas ruas.
Conheça o trabalho desenvolvido pela Fundação Arquivo e Memória de Santos: acesse o site www.fundasantos.org.br