Edição 358 Novembro 2024
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Sexta, 13 De Dezembro De 2024
Editorias

Publicado na Edição 327 Abril 2022

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Segue o jogo…

Futuro com boas perspectivas, seja para incorporar/construir, comprar e reformar, ou usufruir da renda e valorização constante

Segue o jogo…

Carlos Abdala

Recentemente, coloquei as dúvidas que pairam para todos aqueles que vivem ou observam o mercado imobiliário – na realidade, quase a totalidade da população de qualquer país capitalista, dada a importância e reflexos que esta atividade tem em toda a economia, afetando a vida também daqueles que não estão pensando em comprar ou vender imóveis. Olhando para trás (para entender o presente) vemos que após a grande quebra do mercado que durou de 2008 a 2011, sucedeu-se uma recuperação firme e constante, levando os valores de mercado em 2019 àqueles de 2006, o pico de valores até então.

Tal sequência, entretanto, encontrou um grande obstáculo que foi a surpresa da Covid-19, que gerou enorme susto e desequilibrou as economias em todo o mundo. Sabemos que após o furacão vem o céu mais bonito que podemos ver, e no mercado imobiliário não foi diferente. Vivemos uma época de mercado extremamente dinâmico, até excessivamente, ao ponto de vermos a inflação se espalhar pelo planeta.

A descontinuidade ocorrida nos meios de produção, nos transportes e tudo o mais que sabemos, trouxe a inflação gerada pela afronta à velha e soberana lei da Oferta-e-Procura, ante a redução da oferta pela escassez de materiais, disponibilidade de mão de obra e até empresas que sucumbiram à pressão financeira sofrida, ao mesmo tempo em que a demanda foi impulsionada pela migração interna. Como consequência estamos vendo os bancos centrais elevarem suas taxas de juros para “jogar água na fervura” e, por aqui, na Flórida, não é diferente.

A taxa de juros média praticada no mercado interno para financiamentos imobiliários convencionais, com amortização em prestações fixas por 30 anos, nos últimos três meses passou de 3.625% ($456/ $100,000) para 5.125% ($545/ $100,000) resultando em aumento da parcela mensal em 20%. Considerando ainda a alta de preços que no último ano chegou a 25%, em média, o resultado começou a aparecer com o mercado “esfriando” para uma atuação mais próxima da normalidade. As casas que vendiam, em média, em torno de 22 dias – e algumas até com diversas ofertas acima do preço pedido e em menos de uma semana após ser divulgada no sistema integrado (MLS) –, agora estão lá permanecendo um pouco mais, dando até tempo para visitá-las, compará-las e preparar uma oferta consistente.

A vantagem que se tem ao atuar neste mercado é que não faltam informações. Nós, que somos profissionais habilitados, sabemos acessar o Registro Público imediatamente (acredite, sem ter que pagar certidão), verificando TODAS as demais vendas ocorridas neste tal imóvel e todos os outros da cidade, temos relatório comparativo com base na localização, tamanho, padrão, idade dois imóveis, dando suporte aos nossos clientes para uma negociação bem informada e sólida.

O que estamos vendo nesses últimos dois meses é que está “dando a lógica”. As construtoras aceleraram os lançamentos utilizando seu “Land Bank”, foram ao mercado para mais terrenos, contrataram operários, já demonstrando um caminho de ampliação da oferta, para encarar a demanda reprimida e, no conjunto de medidas, estamos vendo os preços tenderem à estabilização. Aí vem a próxima pergunta que sempre tememos a resposta: Os preços vão cair? Não é o que parece, tampouco o que dizem os especialistas com base nas suas pesquisas. A perspectiva de prazo para normalização da oferta é de até três anos, de acordo com a recente matéria no Realtor.com (march 30th, 2022), que mostra haver atualmente um déficit no país de 3 milhões de residências!!! Para se ter uma ideia do que isso representa, se considerarmos o “Median Price” no país, chegaremos a uma cifra em torno de $1 trilhão (de dólares, of course).

Somemos a toda essa dinâmica o mercado de locações residenciais, que movimenta o mercado de investimentos imobiliários individuais e dos fundos de investimento. A alta de preço dos aluguéis no último ano chegou a 40%, que contraposta à alta no mercado compra-e-venda de 25%, trouxe ainda mais liquidez e lucratividade para aqueles que aqui investem.

No caso de investidores estrangeiros, a grande procura está nas casas para locação temporária através dos sistemas conhecidos como Airb-N-B, VRBO, HomeAway, entre tantos, e ainda as inúmeras e ativas administradores de casas de locação temporária que atuam na Grande Orlando. Estas casas que eu chamo de “Investimento Melhor dos Dois Mundos – Usar e Lucrar), são alimentadas pelos 75 milhões de visitantes anuais que aqui recebemos. (Sim, 75 MM!!!).

Não devemos esquecer que as casas de locação temporária tem dado retorno de até o dobro do mercado financeiro em geral, e até mais, dependendo da localização, qualidade de decoração e equipamentos, de modo que ofereçam não simplesmente uma hospedagem, mas uma experiência inesquecível neste turismo, que aqui se caracteriza por ser familiar, destinado ao lazer e deslumbramento, com tudo o que a Grande Orlando proporciona.

O resumo de toda essa movimentação pós-crise (2010) e pós-pandemia 2020, é que temos um futuro com boas perspectivas, seja para incorporar/construir, comprar e reformar, ou simplesmente usufruir da renda e valorização constante no médio e longo prazo.

SEGUE O JOGO!

Carlos Abdala é Real Estate Broker / Mortgage Broker (BK 3005081) / (NMLS 1701189) +1 407 308 8536 carlos@carlosabdala.com carlos@mortgagemoneylending.com

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