Ética, pilar fundamental nas relações na Advocacia

Alberto Murray Neto

A Advocacia é uma profissão essencial para a Justiça e o equilíbrio social. O advogado não apenas defende interesses individuais, mas também contribui para a ordem jurídica e o bem comum. No entanto, essa relevância impõe um dever inegociável: a ética. Ser ético na Advocacia não se limita ao respeito aos clientes; abrange também a relação com colegas de profissão, o cumprimento de acordos internos e a transparência na divisão de honorários.

O dever de urbanidade, lealdade e respeito não se restringe ao Judiciário e aos clientes, mas deve ser observado no ambiente profissional, especialmente nas relações entre advogados.

A ausência de ética no exercício da Advocacia pode comprometer a reputação profissional e até resultar em sanções disciplinares, além de gerar um ambiente tóxico e desleal dentro dos escritórios.

No ambiente de trabalho, advogados muitas vezes atuam em conjunto, compartilhando responsabilidades e honorários. Nesse cenário, a confiança entre colegas é essencial. São práticas éticas fundamentais: (a) respeito aos acordos internos; (b) não apropriação indevida de clientes; (c) divisão justa de honorários; e (d) lealdade profissional.

Na relação com clientes é necessário: (a) transparência nas informações; (b) honestidade na cobrança de honorários; e (c) respeito ao sigilo profissional.

A ética na Advocacia vai muito além do cumprimento das normas legais; trata-se de um compromisso com a justiça, a lealdade e a retidão moral.

Alberto Murray Neto é advogado de Murray – Advogados, PLG International Lawyers, Haddock Offices, Alameda Santos, 2.326, 12º andar, São Paulo/SP, (11) 3132.9400, www.murray.adv.br