A importância do advogado no crescimento econômico do Brasil

Alberto Murray Neto

Os prognósticos para a economia do Brasil em 2018 são de melhoria. E não há, nesta afirmação, qualquer conotação política. A observação é meramente técnica, lastreada na opinião de economistas apartidários e respeitados. O reordenamento da economia tem sido capaz de passar ao largo das convulsões políticas que o país enfrenta e isso é um excelente sinal. Os gravíssimos casos de corrupção não têm afetado a evolução econômica. As previsões do Banco Central para este exercício são de meta de inflação baixa e crescimento que há anos não víamos.

Será natural que, com o aquecimento econômico, as relações empresariais sejam incrementadas, tanto nos negócios entre brasileiros, no aumento de consumo, assim como crescerão os investimentos estrangeiros. Em todos os casos, a presença do advogado será essencial. Não se faz negócio sem segurança jurídica e, para isso, o aconselhamento legal é necessário.

Ainda há alguns que veem o advogado como um “mal necessário” para o fechamento de negócios. Mas os que pensam assim são muito poucos, cada vez menos. Os empresários modernos são conscientes de que conduzir uma negociação e firmar um contrato sem o acompanhamento de um advogado cria um risco potencial gigantesco que não se pode assumir. O papel do advogado é, portanto, cada vez mais indispensável na vida empresarial contemporânea.

Espera-se que os escritórios de advocacia que militam no segmento empresarial tenham aumento de demanda nos próximos meses. Não basta o modelo da economia prosperar se não houver advogados para dar ordem, legalidade e substância às relações econômicas entre as partes. A mensagem que quero transmitir com este artigo é que, sem o exercício do advogado, não se cria desenvolvimento econômico sólido e seguro. O papel do advogado é crucial em todos os segmentos da atividade humana.

Alberto Murray Neto é advogado do escritório Murray – Advogados, de São Paulo.