Sol e chuva, a previsão dos automóveis

Nelson Tucci

A produção de veículos fechou o quarto bimestre do ano com resultado 6,3% maior que igual período do ano passado. A dúvida agora é como será o próximo mês, uma vez que as chuvas que castigam o Rio Grande do Sul influenciarão o quadro geral. O estado gaúcho produz 9% do total nacional e a isto acrescente-se todos os veículos condenados, depois da catástrofe que atinge 85% dos municípios. Não estranhe, portanto, se faltar carro no mercado daqui até o meio do ano. 

Entre janeiro e abril, os modelos leves tiveram aumento de 4,8%, com 709,8 mil unidades produzidas. No caso de caminhões, o aumento foi de 29%, comparando-se com o primeiro quadrimestre de 2023. Os ônibus também estiveram fortes, com alta de 65% no período. Com tudo isto positivo, o emprego também aumentou: de 99,9 mil para 102 mil empregados, no país.

“Vivemos uma questão a respeito da logística. As rotas do Sul do país são extremamente importantes para o setor automotivo”, disse Marcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, em coletiva à imprensa. Segundo prefeitos locais, o Rio Grande do Sul só deverá ter a vida normalizada em 60 dias. Até lá muitos ajustes, em todos os setores, deverão ocorrer.

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