Edição 358 Novembro 2024
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Quinta, 12 De Dezembro De 2024
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Publicado em 29/10/2022 - 7:04 am em | 0 comentários

Divulgação

Projeto “Patrimônio Cultural é Turismo” visa desenvolver Angra Doce

Região de Angra Doce envolve 15 municípios

Projeto “Patrimônio Cultural é Turismo” visa desenvolver Angra Doce

Estão abertas as inscrições para o “Patrimônio Cultural é Turismo” que selecionará 15 projetos de empreendedores de Angra Doce – como é conhecida a região localizada na divisa entre os estados do Paraná e de São Paulo. A iniciativa é da Unibes Cultural em parceria com a Bemtevi e patrocínio incentivado da CTG Brasil.

As adesões ao programa são gratuitas e podem ser feitas até 10 de novembro pelo site www.unibescultural.org.br Para participar, é preciso ter o CNPJ de empresa em um dos 15 municípios que compõem Angra Doce – as paranaenses Carlópolis, Jacarezinho, Ribeirão Claro, Salto do Itararé e Siqueira Campos; e as paulistas Barão de Antonina, Bernardino de Campos, Canitar, Chavantes, Fartura, Ipaussu, Itaporanga, Ourinhos, Piraju e Tamburi.

Os empreendedores devem inscrever projetos que valorizem os patrimônios culturais da região e, consequentemente, estimulem o turismo. Um dos requisitos é ter as evidências de atividade sustentável. A ideia é que as empresas do setor de turismo escolhidas contribuam para a valorização e preservação do patrimônio cultural da região.

Os projetos selecionados terão a oportunidade de ter um plano de negócios e amadurecer novas ideias, junto com um consultor especializado da empresa de investimento social Bemtevi. Este acompanhamento se dará de janeiro a agosto de 2023.

Em paralelo, ocorrerá a identificação e o registro dos patrimônios de Angra Doce, que darão origem a uma exposição fotográfica na Unibes Cultural, em novembro do ano que vem. Além disso, serão criados materiais educativos com foco nos multiplicadores (professores, ongs e profissionais do turismo), que serão os grandes transformadores da visão e percepção na comunidade.

“A intenção é valorizar o patrimônio cultural e entendê-lo como relevante para desenvolver o turismo regional, por seu potencial agregador na geração de renda. Nosso foco é fortalecer o empreendedorismo e formar multiplicadores na região”, diz Bruno Assami, diretor executivo da Unibes Cultural.

Assami explica que o desconhecimento sobre o tema e sobre os próprios patrimônios da região levam à não-preservação de uma identidade social e cultural potente: “O foco é o maior conhecimento sobre a história e as possibilidades de turismo na região, e, também, a preservação de todo este patrimônio, para que muitas gerações possam usufruir”.

“O nosso propósito é contribuir com o desenvolvimento socioeconômico e gerar impacto social positivo nas regiões onde estamos inseridos. Ao fortalecer iniciativas que fomentam o turismo sustentável e o empreendedorismo, reforçamos nosso compromisso com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) propostos pela ONU”, acrescenta Salete da Hora, diretora de Marca, Comunicação & Sustentabilidade da CTG Brasil, concessionária de oito usinas hidrelétricas no rio Paranapanema.

Cachoeiras, trilhas, praias artificiais, fazendas históricas e muita natureza, fazem de Angra Doce um promissor polo turístico. Localizada na confluência dos rios Paranapanema e Itararé, a maioria dos municípios que o compõem são banhados pelos reservatórios das Usinas Hidrelétricas Jurumirim, Chavantes e Salto Grande. A região também atrai turistas que gostam de atividades esportivas e a pesca.

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