Pedras (pontiagudas) no caminho
Nelson Tucci
Um aumento de 7 mil para 42,8 mil unidades, em cinco meses, na importação, é suficiente para tirar o sono; inclusive da poderosa indústria automotiva “nacional”. Dos 159,3 mil automóveis importados, até aqui, em 2024, nada menos que 27% vieram da China.
Na prática, trata-se de um crescimento de 510% no período. A defesa dos fabricantes locais é a taxa de importação, que passará a ser de 18% no próximo mês. E, depois, para 25%. Mas será este um fator de inibição para os chineses tirarem o olho do Brasil?
“Não queremos guerra com os importados, por isso dizemos que temos de avaliar o atual momento com cautela. Mas não podemos colocar nossos investimentos em risco e, por isso, seguiremos acompanhando esse movimento de alta da venda de carros chineses no Brasil”, explicou o presidente da Anfavea (associação das montadoras estabelecidas no país), Márcio de Lima Leite.
As montadoras, que antes ameaçavam com demissão em massa, diante da queda de produção/vendas, agora alertam o governo sobre a efetivação dos investimentos prometidos. Estão todos de olhos bem abertos.
Leia mais em www.veiculosenegocios.blogspot.com.br
Veículos & Negócios é publicada mensalmente na versão impressa do jornal Perspectiva e atualizada semanalmente no blog.