Parada em cadeia
Nelson Tucci
A situação calamitosa da pandemia levou as montadoras de automóveis a promover paralisação das atividades. Além dos riscos de contaminação de seus empregados e colaboradores, o segmento enfrenta o desabastecimento de componentes (leia reportagem especial na edição de março do jornal Perspectiva em www.jornalperspectiva.com.br). Enfim, tudo convergiu para esta tomada de decisão, puxada pela Volkswagen e que ganha outros adeptos, sendo a Honda a mais recente, projetando o famigerado efeito dominó…
A japonesa Honda anunciou na última sexta-feira a parada de suas linhas de produção nas unidades de Sumaré e Itirapina, no interior de São Paulo, até 11 de abril. A retomada está prevista para 12, quando termina a fase de prorrogação das atividades não essenciais, decretada pelo governo do estado.
Juntamente, Toyota e Renault também anunciaram a parada nos próximos dias. Consequentemente, algumas fábricas de autopeças deverão seguir. A Volkswagen Caminhões e Ônibus também vai parar a unidade de Resende/RJ, entre hoje e 4 de abril. Nissan também já tinha anunciado a suspensão temporária, até 12 de abril, assim como a Mercedes-Benz – em suas fábricas de São Bernardo do Campo/SP e Juiz de Fora/MG. Anteriormente o anúncio já fora feito por Volkswagen e Scania e a Volvo disse que reduziria em 70% o ritmo de produção.
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