Montadoras projetam recuperação
Nelson Tucci
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou os números do fechamento de 2020, fortemente impactados pela pandemia que interrompeu ciclo de três anos de recuperação após a crise de 2015/2016. No ranking mundial, o Brasil deverá aparecer (após a consolidação internacional) em 6º no item licenciamento e em 9º na produção, disputando pau a pau com a França. Para este ano, a associação das montadoras prevê crescimento de 25% na produção (atingindo 2,5 milhões de veículos).
O recém-encerrado mês de dezembro foi o melhor em vendas de autoveículos no ano (243.967 unidades), apresentando média diária de 11,6 mil unidades. Mas na comparação com 2019, apenas fevereiro de 2020 teve média de vendas superior, apesar da recuperação de mercado verificada no segundo semestre.
Em um ano atípico, como fora 2020, as vendas ao mercado interno fecharam com 2.058.437 unidades, representando queda de 26,2%, ou mais exatamente recuando ao patamar de 2016.
Já as exportações de 324.330 de unidades foram as piores desde 2002, um retrocesso de quase duas décadas. Em valores, a receita de US$ 7,4 bilhões foi menos da metade do que se exportou em 2017 (US$ 15,9 bilhões).
O segmento de caminhões, impulsionado pelo agronegócio e pelo crescimento do e-commerce, foi o que teve as menores perdas entre os autoveículos, com queda de 11,5% nos licenciamentos em relação a 2019. Comerciais leves caíram 16%, automóveis 28,6% e ônibus 33,4%.
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