Mongaguá mobiliza estudantes contra o “Aedes aegypti”
Pelo menos 800 novos agentes mirins no combate ao “Aedes aegypti” foram formados em Mongaguá, na Baixada Santista, na união de forças contra o mosquito nas unidades de ensino das redes municipal, estadual e particular. A ação integrou os estudantes na diversificada programação da “Semana Estadual de Mobilização Contra o Aedes aegypti”, que incluiu a produção de materiais alusivos, panfletagens, passeatas e palestras.
“Estamos muito satisfeitos e felizes com a participação em massa das comunidades escolares nas iniciativas da Semana de Mobilização”, desse a diretora do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Kelly Capatto: “Essa foi mais uma demonstração de que Mongaguá está atenta à importância de combater esse mosquito que tanto mal faz à população, o que reflete o nosso intenso trabalho realizado em todos os cantos da cidade”.
De acordo com Kelly, no decorrer das várias atividades algumas escolas receberam a visita de profissionais do setor, que ministraram palestras e apresentaram aos alunos o peixe Lebiste, predador natural de mosquitos: “Outra importante iniciativa foi a plantação em duas unidades de mudas de citronela, repelente natural de insetos. Essas mudas formarão touceiras que os alunos poderão formar novas mudas e levarem para suas residências”.
Para Marilene Almeida Lira e Patrícia Lourenço, palestrantes da semana, o objetivo foi alcançado: “Sensibilizamos não só alunos como profissionais que atuam nas unidades. O esforço de combate ao mosquito tem que ser coletivo: escolas, Poder Público e população. Acho que os fizemos entender essa aliança, tanto que o interesse pelo assunto foi maciço, com vários questionamentos e promessas de iniciativas pessoais”, destacou Marilene.
Segundo o coordenador do Departamento de Educação, Lúcio de Castro, a temática do Aedes vem sendo trabalhada desde o início do ano nas unidades: “Resultados dessa ação puderam ser vistos no Zika Day e também nesta Semana Estadual. É o assunto do momento e nada melhor do que trabalhá-lo intensamente nas escolas, tornando os estudantes multiplicadores de informações e grandes aliados nesta luta contra o mosquito”.
A diretora do CCZ salienta que a ideia de plantio de citronela surgiu ainda no ano passado, numa conversa informal entre ela e os técnicos da Diretoria de Agricultura e do Departamento de Educação, justamente com esse intuito: criar minijardins da espécie nas escolas. A partir daí foram plantadas na Área Rural da cidade matrizes de citronela, que agora viraram mudas e estão sendo distribuídas gradualmente nas unidades de ensino.