Caminhoneiro, riscos e oportunidades
Nelson Tucci
No último sábado, 16, comemorou-se o Dia do Caminhoneiro. Segundo dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), o país tem mais de 908.000 caminhoneiros com registro em carteira. O Ministério do Trabalho estima, no entanto, que o número represente menos da metade do total, considerando os trabalhadores autônomos. Instituída em 2009, a categoria tem sua data nacional celebrada no dia 16 de setembro.
“Esses trabalhadores têm uma importância fundamental para o nosso país. Eles são responsáveis por fazer o país andar e constituem um importante elo de geração de emprego e renda”, afirma o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Um fator preocupante relacionado à profissão é o número de acidentes de trabalho. De acordo com o Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho, de 2015, o setor apresenta, em média, 17.000 acidentes por ano. Embora o número seja expressivo, segue uma tendência de queda, juntamente com dados gerais de acidentes de trabalho no país.
Desde 13 de setembro, as empresas passaram a ter a obrigação de informar ao Caged a realização de exame toxicológico nos motoristas admitidos e demitidos. A Portaria nº 945, do Ministério do Trabalho, exige exames toxicológicos, realizados previamente à admissão e por ocasião do desligamento, quando se tratar de motorista profissional, assegurados o direito à contraprova em caso de resultado positivo e à confidencialidade dos resultados dos respectivos exames. Os exames são custeados pelas empresas e a regra vale para motoristas profissionais de veículos de pequeno e médio portes, de ônibus urbanos, metropolitanos e rodoviários e de cargas em geral.
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