Sediar a preparação de atletas
Uma área com mais de 250 mil metros quadrados de Mata Atlântica, tapetes de grama muito bem cuidados, driving range (local de treinos) na água, com bolinhas flutuantes, e raias com relevos desafiadores são algumas das características do Guarujá Golf Club. A entidade quer sediar a preparação de atletas para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, na modalidade que retorna à competição 112 anos após ser suprimida devido a confusão entre atletas. “Serão 150 países participando e o Brasil não dispõe de muitos campos de golfe, especialmente no nível do mar”, afirma o presidente do Guarujá Golf Club, Anselmo Aragon: “Além das exclusividades e da exuberante fauna e flora, outro fator que favorece o nosso clube é o clima. Os treinos devem acontecer em campos que apresentem condições semelhantes às do torneio. A tacada de 100 jardas aqui é de 110 em outros lugares com maior altitude. Ou seja, estamos entre as melhores opções”.
De acordo com o dirigente, que está há um ano no cargo, o clube possui medidas oficiais, sendo que o campo não tem nem nove ou 18 buracos, como preconizam as normas. O Guarujá Golf Club tem 11 buracos, outra inovação: “Estamos entre os cinco melhores campos brasileiros de nove buracos. E por que isso? Porque é desafiador. A mata é predominante. É como jogar no meio da Mata Atlântica. Imagine um golfista estrangeiro vendo isso? Ele vai ficar maluco”.
Outro ponto a ser destacado é que São Paulo é muito próximo do Rio de Janeiro, onde serão realizados os Jogos Olímpicos. E nesse contexto o Golf Club está muito bem localizado: “Nossa infraestrutura é completa, com vestuários e utensílios afins, restaurante de comida italiana”. O sossego é outro atrativo para o golfista. O clube recebe poucos jogadores durante a semana, o que, em termos de golfe, é muito bom.