Qualidade de vida aos asmáticos
Para quem convive com a asma, uma simples caminhada pode se tornar um grande desafio. Mas, ao contrário do que sugere o enunciado acima, atividade física pode contribuir para o controle do quadro asmático, até mesmo em níveis moderados e avançados. De acordo com a coordenadora do curso de Educação Física da Faculdade Anhanguera, professora Elizimara Augusta Pereira Lima, o sedentarismo deve ser evitado, inclusive por pessoas com asma, que podem elevar o risco de crises por conta da imobilidade: “Além dos medicamentos e acompanhamento médico, o ato de se exercitar irá aumentar a resistência e melhorar a função pulmonar, o que beneficia a qualidade de vida do indivíduo”.
A asma é uma doença crônica e comum que afeta os brônquios e bronquíolos, que, quando em contato com substâncias irritantes, irão se contrair para evitar que o qualquer corpo estranho chegue até os alvéolos – processo que dificulta a respiração. Alguns gatilhos podem provocar um acesso asmático, como os ácaros, fungos, pelos e pólens carregados pelo vento, poluição ambiental, fumaça de cigarro. Esforços intensos podem piorar sintomas e provocar broncoespasmos, tosse com chiado no peito e falta de ar. “Por essa razão, um bom condicionamento físico pode prevenir que o paciente exija mais do que o corpo consegue aguentar em atividades do dia a dia”, explica Elizimara: “Não é indicado começar a fazer exercícios abruptamente ou sem acompanhamento de um profissional de Educação Física”.