Cuidados para evitar a desidratação
Nestes dias de extremo calor, os cuidados devem ser redobrados para evitar a desidratação, caracterizada pela baixa concentração de água e sais minerais no corpo. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em média, 24,8 pessoas são internadas por dia em hospitais públicos do Estado vítimas da desidratação.
Alguns fatores contribuem para as crianças serem mais suscetíveis à desidratação, dentre os quais está a ocorrência de doenças que provocam diarreia e vômitos. “Crianças menores acometidas por estes males sofrem uma grande perda de líquido. Além disso, não costumam ingerir muito líquido por conta própria, o que agrava a situação”, afirma Leonardo Camargo, gastroenterologista pediátrico do Hospital Estadual de Diadema, unidade da Secretaria gerenciada em parceria Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM).
Além de oferecer líquidos várias vezes ao dia às crianças, os adultos devem ficar atentos à exposição solar prolongada em horários inapropriados (entre 9 e 16 horas). Segundo o médico, os sintomas da desidratação são sede exagerada, olhos fundos, boca e pele secas, ausência de lágrimas e diminuição do suor. Nos bebês, os sinais são a moleira afundada e irritabilidade, além da diminuição da urina. Dor de cabeça, sonolência, tonturas, fraqueza, cansaço e aumento da frequência cardíaca também podem estar associados a episódios de desidratação.
Dicas para prevenir a desidratação: ingerir pelo menos 2 litros de água ou outros líquidos (como sucos) por dia; no caso de crianças ou idosos, sempre verificar se estão ingerindo água; não praticar exercícios físicos nas horas mais quentes do dia; usar roupas leves, para diminuir a perda de líquido pelo suor; certificar-se de que os alimentos consumidos foram bem lavados e preparados adequadamente.