Edição 354Julho 2024
Sábado, 27 De Julho De 2024
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Publicado na Edição 354 Julho 2024

Convivendo com a osteoporose

Convivendo com a osteoporose

Eduardo Ribeiro Filetti

A osteoporose desperta interesse no mundo pela crescente incidência nas últimas décadas, inclusive nos animais de estimação. Trata-se de distúrbio osteometabólico caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea, levando a aumento da fragilidade esquelética e risco de fratura. A doença atinge machos e fêmeas, com maior predomínio no sexo feminino devido à diminuição dos hormônios femininos, que faz com que os ossos percam cálcio e fiquem porosos com uma esponja.

A fraqueza dos ossos expõe as fêmeas a maiores riscos de fraturas. Os locais mais comuns são coluna, fêmur e radio ulna. Destas fraturas as mais perigosas são de coluna e colo de fêmur, por apresentarem maiores complicações.

Entre os fatores de risco nos animais estão o histórico familiar de osteoporose, vida sedentária, baixa ingestão de cálcio e ou vitamina D, falta de sol e fatores hormonais.

Atualmente, além de exames clínicos e laboratoriais, o tratamento conta com a Densitometria Óssea, que avalia a quantidade do conteúdo mineral do osso. É fundamental aliar a dieta dos cães idosos com rações próprias para animais senis com maior quantidade de cálcio e nutrientes importantes e também levar o pet para fazer exercícios e banho de sol, sem excessos.

Com a osteoporose instalada é importante que sejam adotadas medidas simples para se evitar queda, tais como, colocar tapetes de borracha, disposição adequada dos móveis, alimentação adequada, sol matinal e muito carinho. Consultas ao médico veterinário especialista em pequenos animais, exames de rotina e controle constante são atitudes que devem ser consideradas.

Os médicos veterinários com especialização em pequenos animais têm contato direito com a principal complicação que é a fratura, tratando diretamente na causa. Depois da emergência, temos que tratar da prevenção da progressão da doença, visando melhorar a qualidade de vida.

O pet com osteoporose não deve deixar de ter contato com a rua pelo medo da fratura, mas sim adequar seu estilo de vida para reduzir riscos.

Eduardo Ribeiro Filetti médico veterinário, professor universitário, mestre em Saúde Pública e membro da Academia Santista de Letras.

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