Moderno e econômico
Nelson Tucci
O Tracker, SUV compacto da GM, entrou na 3ª geração. Do primeiro modelo, mexicano, ao atual, brasileiro, muitas coisas mudaram. Veículos & Negócios pegou um desses para um rolé esperto. Avaliamos e gostamos do que vimos.
Externamente é um outro veículo, quando comparado com o “Sancho” anterior. Redesenhado, em nossa opinião ficou mais bonito, moderno e ao gosto do consumidor local. O cofre alto e largo torna-o imponente.
Com teto solar de linha e uma tela multimídia de respeito, traz um interior bem acabado. O carro, no geral, ficou mais confortável. Andamos no Tracker Premier 1.2 Turbo, na cidade e na estrada. O compacto manteve suspensão mais robusta (comparativamente com os carros de passeio da marca, é mais dura), mas é muito tranquilo para dirigir.
Cheio de sensores (de chuva, de distância dianteira, lateral, de luz etc) auxilia bem o motorista. Tem uma correta câmera de ré, porta-malas útil de 393 litros e uma oportuna direção elétrica.
Na estrada percebe-se que o motor 1.2 Turbo, de 3 cilindros (que veio a substituir o Ecotech 1.8 do Cruze), não foi concebido para se disputar corrida, mas é moderno, eficiente e, sobretudo, econômico. Tiramos uma média pouca coisa acima dos 10 km/l, no trecho urbano, e na rodovia o melhor que chegou – com uma direção suave, uma única pessoa, sem bagagem e ar ligado tempo integral, de 16 km/l. Optamos por rodar a gasolina.
O câmbio, automático de 6 marchas, vai bem para a capacidade do motor, que rende 133 cv a 5.500 rpm. Para quem procura beleza, atualização, praticidade e economia aliadas pode ser uma boa pedida.
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Modelo traz um interior bem acabado: tem teto solar de linha e uma tela multimídia de respeito