Firme na competição
Nelson Tucci
O estilo é agressivo. O design arrojado faz do JAC T5 um SUV bonito. E mais que isso, prazeroso ao dirigir. A suspensão tipo McPherson é bem calibrada, favorecendo com que tenha boa performance na cidade e na estrada, mesmo nas curvas mais fechadas. Em nossa avaliação, este permanece sendo o melhor carro da montadora, no Brasil.
A cabine continua um show. Grande, dá visibilidade ao motorista e conforto a todos os passageiros. O volante multifuncional, revestido, tem boa aderência às mãos e a direção assistida é muito bem resolvida, sendo leve nas pequenas manobras e precisa no modo rodoviário. Gosto é gosto, vamos lembrar? Então, o câmbio manual pareceu-nos que apresenta uma relação melhor com o motor. O automático (CVT) é confortável – especialmente no anda-para-anda na cidade – mas deixa a sensação de que “comeu” um pouco do torque. Para o porte do SUV, esperava um torque maior. O T5 apresenta 15,5 kgfm a 4.000 rpm (g). Em síntese, é preciso apertar bem o acelerador se quiser sair em vantagem.
A central multimídia (tela de 8’) é eficiente. Tem espelhos retrovisores funcionais, bem desenhados, piloto automático na função freio e traz ainda luz diurna. A câmera de ré – como já tinha dito no modelo manual – é um cinema. O porta-malas é campeão: 600 litros.
Com etanol tivemos média de consumo, na estrada, entre 10,4 e 10,8 km/l e abaixo de 8,5 km/l na cidade. Rodamos com gasolina também, mas o danado tem um certo gosto pelo álcool. Acontece. E se a relação for aquela de 70% do preço, compensa o combustível renovável.
Enfim, o T5 é um carro moderno e a JAC acertou a mão com ele, pois é econômico e fortemente competitivo em sua categoria. Só fico pensando se um dia turbinarem aquele motor…
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