Desejável economia
Nelson Tucci
O design é o estilo clássico, três volumes, com atualizações (vincos na lataria e faróis mais arrojados). O conforto para um carro médio é apreciável, tanto na cidade quanto na estrada. E se tudo isto ainda não for suficiente, confira a economia do Novo Voyage: você vai se surpreender!
Andamos no Voyage 1.6F Trend, modelo 2019, inaugurando a unidade cedida para avaliação. É um sedan interessante. Internamente tem o necessário – direção hidráulica, vidros elétricos, ar, travas, volante multifuncional e computador marcando distância percorrida, consumo médio de combustível etc.
O modelo é equipado com sensor de ré e porta-malas de 285 litros. Embora não possua controle de tração (o que obriga a dobrar a atenção nas curvas, quando em velocidade superior a 80 km/h), a suspensão tipo McPherson tem barra estabilizadora na dianteira, roda tipo independente e molas helicoidais, permitindo suavizar impactos das imperfeições de solo.
O Voyage 2019 tem motor flex, mas nesta avaliação rodamos somente a gasolina. Neste caso, o torque é de 15.4 kgf.m e entrega 101 cv, uma potência esperada para o modelo de viés clássico, 4 cilindros. O câmbio é manual, 5 marchas, mantendo a tradição de ajustes plenos da Volkswagen.
Tudo sempre depende do “jeito de dirigir”. Ou seja, se você andar maneirinho (a) dá para tirar mais de 12 km/litro na cidade. E com a mesma cautela – dando o tempo certo nas marchas, sem esgoelar o motor e forçar desnecessariamente a rodagem – é possível fazer a média entre 17,4 km/l (com trecho de serra) e 18,3 km/l (pista contínua, em 5ª marcha, constante, abaixo de 3.000 rpm). Convenhamos que para um motor 1.6 é uma economia bastante apreciável.
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