Agrada no conjunto
Nelson Tucci
É prazeroso dirigir um Honda City. Andamos no modelo EXL CVT 2018, a versão top, que agradou no conjunto. Design moderno, internamente bem acabado e espaço melhorado para o motorista, em relação a seus irmãos Fit e WR-V.
Direção elétrica, com ajustes, volante multifuncional e uma série de apetrechos – como bluetooth, ar condicionado eficiente, porta objetos, entrada USB etc. – tornam a sua cabine atraente. O câmbio CVT vai “de boa” no modelo, mas se o motorista quiser passar para manual, também tem a opção, na posição “S”, acionando as borboletas no volante para a troca de marchas.
Espelhos são funcionais e os bancos ergonômicos destacam-se. Dá até para o motorista esticar as pernas, na estrada, ao dirigir. Os descansos de braços são úteis. E os ilustres passageiros do banco de trás também ficam muito confortáveis, seja na cidade ou na estrada. O porta-malas do City é generoso: 536 litros para acomodar muito bem as bagagens.
Externamente, o novo para-choque e as lanternas em LED ajudam na estilização. A pintura perolada é bonita e as rodas de 16 polegadas completam o conjunto visual.
Mas o carro ainda tem algo que incomoda: o motor. É um quatro cilindros i-VTEC 1.5 l, carregando 115 cavalos, com torque de 15,2 kgfm (a gasolina). Dá para sentir, na performance, que já é um motor ultrapassado para um carro tão moderno. Quando apertado anda, mas é lento na retomada.
Em nossa avaliação, rendeu 11,2 km/l na cidade e na estrada variou (conforme o trecho, pois passamos por serra e estrada plana, separando o consumo em cada situação) entre 13.7 km/l e 18.5 km/l (neste caso, abaixo de 2.500 rpm), rodando a gasolina.
Leia Veículos & Negócios atualizada semanalmente em www.veiculosenegocios.blogspot.com.br
Espaçoso, moderno, bem acabado… mas o motor ainda incomoda!