Um pet dócil
Jabuti: criação regulada pelo Ibama
É muito bom conviver com um jabuti, afirma o médico veterinário Eduardo Ribeiro Filetti. “Esse tipo de pet é muito dócil, tranquilo e exige poucos cuidados, diminuindo muito o trabalho do tutor. Não necessita de vacinas, como cães e gatos, e são mais independentes”, argumenta Filetti, que é professor universitário, mestre em Saúde Pública, pós graduado em Saúde Pública, Clínica Veterinária e Cirurgia Médico Veterinária.
Ele explica que o jabuti pertence à ordem os quelônios, ou seja, répteis com casco. A principal diferença entre três conhecidos quelônios está no habitat: tartarugas, aquático; cágados, semiaquático; jabuti, terrestre. Cada um tem um tipo de alimentação e estrutura corporal. Os cágados vivem em pântanos e lodos. As tartarugas gostam de água e assim tem um formato hidrodinâmico para se locomover na água. Já os jabutis têm casco bem mais forte para se proteger no ambiente terrestre.
O jabuti se alimenta de carnes, frutas, legumes e verduras. “Hoje, muitos criadores e zoológicos administram ração canina de boa qualidade para estes quelônios. Existem rações especificas para os jabutis”, acrescenta Filetti.
Importante saber que para se adquirir um jabuti ele deve ter um certificado de um criador conservacionista, pois quem regula a criação doméstica é o Ibama, alerta o veterinário: “As duas espécies permitidas são o jabuti-tinga e o jabuti-piranga, que são originárias da América do Sul”. Os jabutis que podem ser comercializados vem com chip e certificado do Ibama.
O jabuti é um animal ectotérmico, pois a temperatura interna é regulada a partir de sua temperatura externa. Tempo muito quente ou frio e locais úmidos podem fazer mal ao jabuti, que gostam da temperatura entre 26 a 30 graus. Se a temperatura ficar baixa o metabolismo deles fica lento o que dificulta na movimentação e alimentação.
Os jabutis estão acostumados a uma umidade média de 70-80%. Um local muito seco dificulta a respiração dos jabutis e podemos ter o ressecamento do casco e doenças dermatológicas e respiratórias. O sol ajuda pela emissão de raios UVB e UBA, que auxiliam na vitamina D, que tem função importante na questão imunológica e a síntese de cálcio no organismo. Caso não tenha banhos de sol existem lâmpadas especificas para répteis que emitem esses raios evitando deformação em ossos e casco.
Plano de saúde para o pet
Plataforma de saúde para cães e gatos, a Plamev Pet pretende faturar R$ 24 milhões este ano, seguindo o ritmo de crescimento conquistado em 2021. Segundo a empresa, no ano passado a companhia expandiu suas vendas em mais de 216%. A projeção está alinhada ao plano estratégico, que tem como meta até dezembro beneficiar 50 mil pets com o plano de saúde da empresa. Estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) indicam que o Brasil tem hoje 81,5 milhões de cães e gatos. Além dos planos, a Plamev Pet criou um modelo de assistência, a partir de R$ 14,99 por mês, que prevê teleorientação Vet, até duas consultas por ano, auxílio doenças graves e funeral que podem reembolsar até R$ 1,5 mil. Este modelo também inclui um auxílio desemprego, que isenta do pagamento da mensalidade por até três meses caso o tutor perca o emprego.