“Posse responsável” exige reflexão!
Um amigo que te acompanhará por muitos anos
SE o leitor já decidiu ter um bichinho de estimação – e sabe a dimensão do conceito de “posse responsável” –, é fundamental avaliar a raça e suas características, para que sejam adequadas ao espaço disponível, assim como ao estilo de vida da família.
Afinal, se houve um tempo em que as pessoas consideravam o pet como “de guarda” e depois como “animal de estimação”, hoje ele é considerado efetivamente um membro da família, e nesta condição deve receber todos os cuidados.
Além de muito carinho, é preciso atenção especial à vacinação e tratamentos preventivos para evitar enfermidades.
Devem ser reservados recursos para o custo de alimentação de boa qualidade, banhos, produtos de higiene; e haver tempo para que possa interagir com o pet e lhe dar atenção, não esquecendo da necessidade diária de passeios.
Deve ser também bastante considerado que o tempo de vida de cães e gatos pode chegar a mais de 15 anos, ou seja, é um amiguinho que acompanhará a família por muitos anos…
Cuidado com o mosquito…
Palha: proliferação em ambientes com material orgânico
MAIS uma doença transmitida por mosquitos preocupa a Baixada Santista. Trata-se da leishmaniose, transmitida pelo mosquito-palha (que prolifera em ambientes com material orgânico), que já causou a morte de duas crianças no Guarujá e tem o cão como principal reservatório do parasita. É possível o tratamento do animal, mas a cura definitiva ainda não existe. O tratamento é feito com o remédio Milteforan, que elimina a leishmania da pele do cachorro, cessando a transmissão da enfermidade. Ou seja, diminui a carga parasitária do pet mais não promove sua cura. Um frasco com 60 ml custa em torno de R$ 1,2 mil. Já o tratamento para seres humanos é feito com remédios de uso exclusivo hospitalar.