Edição 358 Novembro 2024
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Segunda, 02 De Dezembro De 2024
Editorias

Publicado na Edição 311 Dezembro 2020

Estresse canino

Estresse canino

Filetti: “É da natureza do cão morder, cavar e farejar”

A atividade física não faz bem somente para o corpo, pondera o médico veterinário Eduardo Ribeiro Filetti. Ele alerta que o pet também sofre de estresse e ansiedade e pode descontar esses sentimentos destruindo itens da casa: “É da natureza do cão morder, cavar e farejar. Muitas vezes, quando ele não tem onde fazer isso, desconta na casa. E o resultado dos instintos caninos fica expressado nos sofás, cadeiras, colchões e outros móveis”.

Muita gente acha que o jeito destruidor do animal é um traço de sua personalidade, acrescenta Filetti, que é professor universitário, mestre em Saúde Pública, pós-graduado em Saúde Pública, clínica veterinária e em cirurgia médico veterinária: “Claro que, às vezes, maus comportamentos podem ser corrigidos com treinamento, mas nem sempre é preciso. A atividade física é fundamental para o cão ser mais tranquilo e evitar problemas psicológicos e físicos”.

O ato de destruir coisas pode ser, na verdade, ansiedade que tem a ver com comportamento dos antepassados do cão. Antigamente, ele vivia mais solto, fazia muitos exercícios. Mas, a tendência de ficar dentro dos apartamentos e as pessoas trabalharem bastante, o cachorro está cada vez mais ansioso. Ficando com tédio, ele vai morder as coisas da casa. Às vezes, destrói para chamar atenção, se mordem ou se lambem por tédio, frustração ou solidão.

Quando o problema persiste pode haver alergia psicogênica – quando o cão desenvolve coceiras e lambedura excessiva, que pode voltar mesmo depois do tratamento. Nada que não se cure com homeopatia, alopatia e amor!

Cuidados com o pet em viagem de carro

Médica veterinária Thaís Matos, da área de Confiança e Segurança da DogHero, alerta que ao levar seu pet em um automóvel é importante estar atento a vários detalhes. “A segurança de todos é o ponto em questão. O bem-estar do animalzinho também deve ser levado em conta. É preciso garantir que o seu pet tenha os devidos cuidados durante uma viagem de carro”. Ela dá algumas dicas: use o cinto de segurança para cães, que foi desenvolvido especialmente para isso. Para os gatos, as caixas transportadoras promovem conforto e segurança e também precisa ficar presa no cinto de segurança. O coloque sempre no banco de trás. A temperatura ambiente deve ser neutra, nem quente, nem fria. Deixe a janela do carro sempre fechada. Utilize as capas protetoras pet para carro. E, antes de viagem, consulte o veterinário.

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