Coronavirose causa infecção aguda
Um dos sintomas é a falta de apetite
CORONAVIROSE canina, também chamada de gastroenterite contagiosa dos cães, causa uma infecção aguda nos cães, independente da raça ou idade do animal. Nos Estados Unidos, esta doença foi constatada pela primeira vez em 1971 e no Brasil a partir de 1980.
Quando o animal ingere alimentos contaminados pelo vírus dessa doença são infectadas as células das vilosidades intestinais do intestino delgado. Posteriormente, haverá a morte dessas células, descamando a parede intestinal, ocasionando uma queda de absorção e digestão dos alimentos.
Um dos primeiros sinais desta doença é a prostração do animal, que não reagirá aos estímulos do meio em que vive. Possuirá também anorexia (quando o animal não tem apetite), consequentemente depressão. Os sinais clínicos mais evidentes são diarreia leve ou forte, lacrimejamento, perda de peso, desidratação e elevação da temperatura.
O exame de fezes neste caso é importante, pois confirmará a infecção. É recomendado dar antibióticos quando houver evidências de infecção. A vacinação administrada por via intramuscular ou subcutânea possibilita a proteção contra uma diarreia viral. Os animais mais jovens deverão receber uma dose inicial a partir de 2 meses de idade com várias doses de reforço. Esta vacina deve ser repetida anualmente.
Conscientizar para guarda responsável
Billy ganhou lar!
ABANDONO de animais causa sofrimento às espécies, traz prejuízos à saúde pública e é crime previsto pela legislação brasileira. As graves consequências da exposição de cães e gatos à situação de rua impulsionaram a criação da campanha “Dezembro Verde”, que tem tido adesão de diferentes tipos de instituições e torna o mês um período de conscientização e educação sobre a guarda responsável.
O ato de abandonar um animal fere todos os princípios básicos da guarda responsável, conceito formato por um conjunto de regras para o tratamento adequado dos animais de companhia. Isso inclui garantir, por exemplo: acomodação em espaço limpo e confortável; assistência médica-veterinária periódica e sempre que o animal necessitar; vacinação anual; alimentação adequada e que o animal nunca fique desabrigado ou desassistido.
“É preciso conscientização para garantir o bem-estar dos animais e da sociedade. Nesse sentido, campanhas como o “Dezembro Verde” são aliadas”, diz a médica-veterinária Rosangela Gebara, da Comissão Técnica de Bem-estar Animal (Ctbea) do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP).