Caminhar com unhas cortadas é melhor!
Importante acostumar a cortar as unhas desde filhote
Eduardo Ribeiro Filetti
Quando o cão começa a ter dificuldade de caminhar, ou faz barulho excessivo ao pisar no chão, está na hora de cortar as unhas. Quando ficam grandes elas atrapalham o caminhar dos bichinhos de estimação e podem adentrar nos coxins, causando inflamações e infecções. Cães e gatos que ficam muito tempo sem cortar as unhas podem ter problemas de deformidades posturais, perda de equilíbrio e feridas na pata.
Por isso, é muito importante manter a unha cortada do seu animal de estimação. E, evidentemente, utilizando o serviço de um profissional com prática, para prevenir machucar seu amiguinho e evitar sangramento no local.
Muitos pets não gostam que cortem suas unhas, por isso é importante acostumar desde filhote. O corte de unhas evita acidentes domésticos, principalmente com crianças e idosos, que geralmente têm a pele mais sensível, e também ajuda na conservação de móveis e objetos.
Unhas dos cães são formadas de queratina, uma proteína sintetizada por muitos seres vivos para formar diversas estruturas geralmente firme e rígidas. A principal diferença entre as unhas dos cães e dos seres humanos é que nos cachorros existe uma estrutura chamada Sabugo – uma região bem vascularizada e sensível responsável por nutrir a unha.
O Sabugo é uma região rosada, de fácil identificação para pets que têm unha clara. Nesse caso é mais fácil de cortar as unhas. O problema se dá quando o animal tem unha escura. Se a região do Sabugo for atingida haverá sangramento. Existem remédios em forma de pomadas ou pó, que servem para estancar o sangramento.
Os cães têm cinco dedos nas patas dianteiras e quatro nas patas traseiras. O dedo vestigial, que é o do meio da pata do pet, tende a ter o maior crescimento da unha.
Eduardo Ribeiro Filetti, médico veterinário e professor universitário, Mestre em Saúde Pública, pós graduado em Clinica de Pequenos Animais e Cirurgia de Felinos, Fitoterapeuta e membro da Academia Santista de Letras.
CANNABIS – Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou em outubro, por unanimidade, a regulamentação do uso da cannabis na Medicina Veterinária, com a inclusão de novos itens na normativa 344. A medida possibilita que médicos veterinários utilizem substâncias canabinoides em diversas áreas, como tratamento de doenças oncológicas, neurológicas e ortopédicas. A aprovação decorre dos resultados apresentados pelo grupo de trabalho para proposta de regulação da canabinoide na Medicina Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária.