Edição 358 Novembro 2024
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Sexta, 13 De Dezembro De 2024
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Publicado na Edição 331 Agosto 2022

Atenção com a varíola do macaco!

Atenção com a varíola do macaco!

Doença não tem qualquer relação com o primata

Apesar do nome, o macaco não é o reservatório do vírus da chamada “varíola do macaco”, afirma o médico veterinário Eduardo Ribeiro Filetti, ao explicar que existem pesquisas que indicam que pequenos roedores, como os esquilos que vivem nas florestas tropicais da África, são os maiores suspeitos. Afinal, a doença é considerada uma zoonose e seu período de incubação é aproximadamente de seis a 13 dias; mas, pode chegar a 21 dias.

Originária na África, a varíola do macaco ocorre em humanos esporadicamente e em epidemias ocasionais. Ela é transmitida de animais através de secreções fisiológicas, como gotículas de saliva ou respiratórias e contato com feridas, enquanto a transmissão entre humanos ocorre principalmente por via respiratória.

Os sintomas são semelhantes ao da varíola, porém, as lesões cutâneas costumam ser mais frequentes na varíola do macaco, alerta Filetti: “O aumento de gânglios ocorre na maioria dos casos e é possível ter infecções pulmonares. Febre e dores musculares também são sintomas desta virose”. Diferenciar clinicamente as varíolas não é uma tarefa fácil. Os exames laboratoriais são muito importantes neste tipo de diagnóstico. Muitos casos estão surgindo em países onde a doença não é endêmica, a maioria na Europa, com monitoramento da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O tratamento é para aumentar a resistência do individuo e restabelecer a saúde. A maioria dos casos evolui para a cura. No início dos anos 2000 houve um surto nos Estados Unidos onde o óbito foi zero, mostrando como uma assistência adequada, diagnóstico precoce e tratamento correto podem ser o grande diferencial. Em alguns países da África onde a doença é endêmica existiram casos mais graves, pois muitos pacientes chegavam desnutridos e com diagnostico tardio.

A prevenção está no uso de máscara e lavagem correta das mãos, assim como evitar carnes de animais silvestres e mal passadas.

As vacinas contra a varíola comum se mostraram eficazes contra a varíola dos macacos, mas não existem vacinas disponíveis no mercado neste momento. Existem cepas guardadas para serem reproduzidas se for preciso. Pessoas em todo mundo com idade inferior a 40 e 50 anos não tomam mais vacina. A proteção era oferecida em programas de vacinação contra a varíola, mas as campanhas foram descontinuadas.

Santos oferece coterapia com cães

Alegria, descontração e até melhora emocional e motora são alguns dos benefícios que a Intervenção Assistida por Animais (IAA) pode oferecer a idosos que vivem em asilos. Pensando nisso, a Coordenadoria de Defesa da Vida Animal de Santos (Codevida) lançou o projeto “Pelos Amigos”, no qual disponibiliza um cão coterapeuta, o SRD Óreo, para visitar unidades da cidade gratuitamente. Para agendar, ligue (13) 3203.5593, de segunda a sexta-feira, das 8 às 16 horas.

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