Montadoras cobram vacinas
Nelson Tucci
De olho em seu negócio e na economia do país, como um todo, as montadoras de automóveis, por meio da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), cobraram uma ação governamental para que toda a população esteja vacinada até o mês de setembro deste ano. Luiz Carlos Moraes apoia a iniciativa da empresária Luiza Trajano de mobilizar a sociedade civil para que ocorra a vacinação em massa.
“É preciso que os governos federal, estaduais e os municipais atuem de forma coordenada e não fiquem com briguinhas aqui e ali”, desabafou Moraes, na 12º entrevista online da Anfavea (devido à pandemia). Junto com a vacinação, o dirigente sugeriu um programa de renovação de frota dos caminhões, para dar um imput neste segmento e satisfazer as necessidades dos caminhoneiros, especialmente os autônomos. Hoje existem aproximadamente 230 mil caminhões com mais de 30 anos rodando. Isto equivale a 10% da frota nacional, consumindo mais combustível (e manutenção) que os novos. Para a associação, segurar somente o preço do diesel não resolve, pois há outros fatores de pressão na cadeia de custos.
No balanço de desempenho, Luiz Carlos Moraes mostrou que em fevereiro último foram produzidas 197 mil unidades de automóveis, número 3,5% menor que em igual período de 2020. Se comparado o primeiro bimestre de 2021 contra o de 2020 os números estão estáveis (396 mil automóveis), mas o emplacamento dá diferença: foram 14,2% a menos neste que no bimestre anterior. Os ônibus caíram 12,8% no mesmo período e, na outra ponta, os caminhões apresentaram boa performance, com crescimento de 21,4% (7,8 mil unidades).
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