Mercado de veículos é cauteloso
Nelson Tucci
O segmento automotivo, sempre um dos mais festejados da economia tradicional, já refaz as contas e “volta duas casas”, como se dizia naquele antigo jogo de mesa. Na última sexta-feira o presidente da Fenabrave (entidade que reúne 51 associações de marcas de automóveis e veículos em geral), Alarico Assumpção Jr., revisou a previsão de 16% para 11,6% no crescimento das vendas para este ano. Isto representará algo em torno de 2,2 milhões de emplacamentos.
Comparado com o mesmo período do ano passado, quando o setor “estava nas cordas”, o primeiro semestre do ano registrou crescimento de 32,8%. Mas ainda em função da pandemia, o fornecimento de peças (semicondutores, em especial) afeta a produção e a Fenabrave prevê a normalização do fluxo somente no segundo trimestre de 22. É preciso, portanto, cautela e muita canja de galinha nos próximos meses.
De qualquer forma, a vida continua. O último mês de junho sobre maio representou queda de 33% no licenciamento, considerando leves e pesados. Os leves (automóveis e camionetes) sofrem mais com a falta de componentes e, portanto, puxam para baixo a média de projeção anual. Os pesados, quando visto isoladamente, mostram mais sede de negócios. Estes deverão performar 30,5% a mais no final do ano, quando comparados com 2020.
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